Protagonistas mulheres são sucesso no cinema; veja lista das mais marcantes
O mito de que protagonistas femininas em filmes não dão dinheiro está com os dias contados: a agência de publicidade Creative Arts Agency e a companhia de tecnologia Shift7, ambas localizadas nos EUA, realizaram um estudo com filmes lançados entre 2014 e 2017 e concluíram que, dos 350 filmes mais lucrativos lançados neste período de tempo, aqueles que contavam com mulheres no papel principal tiveram melhores resultados de bilheteria do que longas protagonizados por homens.
Apesar do número de filmes com protagonistas femininas ser menor que a quantidade de histórias com homens encabeçando as produções --105 para 245, respectivamente --, os dados mostram que o primeiro grupo se saiu muito melhor financeiramente do que o segundo, mesmo quando o longa possuía valor de produção abaixo dos US$ 10 milhões.
Para celebrar estes dados mais animadores para as mulheres nesta indústria, a Universa lista, aqui, oito protagonistas femininas que deixaram sua marca no cinema:
1. Mulher Maravilha
A famosa guerreira amazona dos quadrinhos chegou aos cinemas em 2017 quebrando recordes de bilheteria: foi a maior estreia de um filme de origem (que conta o surgimento dos heróis) na história dos EUA, além de ter arrecadado mais de US$ 821 milhões mundialmente. A personagem inspirou meninas e mulheres que sempre sonharam em ver uma super-heroína nas telonas sem dividir o protagonismo com outro herói.
2. A dupla Thelma e Louise
O filme "Thelma & Louise", até hoje é considerado um marco do feminismo do cinema: duas amigas que decidem fazer uma viagem para fugir da rotina acabam tendo que escapar da polícia após matarem um abusador. As personagens são símbolos de resistência à misoginia e liberdade feminina.
3. Imperatriz Furiosa, de "Mad Max: Estrada da Fúria"
Apesar do longa levar o nome do personagem homem, a verdadeira força motriz da história de "Mad Max: Estrada da Fúria" é Imperatriz Furiosa, personagem de Charlize Theron. Num mundo distópico onde os recursos básicos são escassos e tudo parece um deserto, Furiosa salva as escravas sexuais do tirano Immortan Joe para levá-las a uma terra onde elas podem viver livres da opressão.
4. Marjane Satrapi, de "Persépolis"
Baseado na história da própria autora dos quadrinhos, "Persépolis" virou filme em 2007 e conta a trajetória de Marjane Satrapi, que acompanhou a Revolução Iraniana quando tinha apenas oito anos de idade e depois se opôs ao novo governo e suas imposições, principalmente sobre a vida das mulheres. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2008, e a biografia de Marjane repercutiu mundo afora.
5. Lisbeth Salander, de "Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
A hacker sueca Lisbeth Salander, "nascida" na trilogia literária Millenium do autor Stieg Larsson, já foi adaptada para o cinema três vezes, mas não sem motivo: conhecida por caçar impiedosamente homens que cometem atos misóginos, Salander virou um ícone feminista com seu visual andrógino, sua sexualidade sem pudores e grande senso de justiça.
6. Elle Woods, de "Legalmente Loira"
A patricinha Elle Woods, interpretada por Reese Withespoon em "Legalmente Loira", prova que as aparências enganam: quando todos pensam que ela é somente uma menina rica e fútil que só entrou em Harvard para recuperar o namorado que lhe dispensou, ela dá a volta por cima e mostra que seu lugar é no mundo do Direito, solucionando um caso que até mesmo seus colegas davam como perdido.
7. Beatrix Kiddo, de "Kill Bill"
A vingativa personagem de Uma Thurman nos dois filmes de "Kill Bill" mostrou que luta é lugar de mulher: após ser traída por seus parceiros assassinos, inclusive por seu chefe e pai de sua filha, Beatrix vai atrás de cada pessoa que tentou acabar com sua vida em uma caçada sangrenta, em um papel que era reservado somente aos homens no cinema.
8. Ellen Ripley, da franquia "Alien"
Ripley, interpretada por Sigourney Weaver, foi um marco no cinema de ação e horror: a personagem de "Alien: o Oitavo Passageiro" e suas continuações era para ser somente um membro de uma tripulação fadada a morrer no espaço nas mãos de uma criatura maligna, mas o papel fugiu dos clichês que cercam estes gêneros e ela se tornou uma das protagonistas femininas mais icônicas da história.
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