Letícia Colin sobre o #EleNão: "A gente tem que lutar pelo que acredita"

No ar na pele de Rosa em "Segundo Sol", Letícia Colin leva para a tela discussões sobre sobre prostituição e violência contra a mulher.
Mas seu posicionamento não fica limitado à ficção: pessoalmente, a atriz também se manifestou politicamente contra Jair Bolsonaro, assim como outras artistas, por meio do movimento #EleNão, que apontou declarações consideradas machistas e homofóbicas do candidato.
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Em conversa com a Universa nesta quarta (19) durante evento da marca de lingeries Hope, Letícia explicou que achou importante se posicionar por ser uma pessoa pública e, por isso, uma formadora de opinião. No entanto, ela não acredita que outros artistas devem se sentir obrigados a fazer o mesmo.
"Acho que é importante você fazer aquilo com que se sente bem, confiante e confortável. Não é por ser artista que tem de levantar todas as bandeiras. Às vezes, a bandeira que se está pronto para levantar ou se está a fim de levantar é outra. Eu respeito, sabe?", justificou.
No entanto, ela diz que seu posicionamento partiu da necessidade de lutar pelos valores em que acredita. "Neste momento, para mim, é muito claro que tenho de falar sobre isso, que a gente tem de discutir isso e lutar pelo que acredita. É meu posicionamento político."
Roupas, sensualidade e machismo
Habituada a vestir os looks ousados de Rosa, Letícia considera ter um estilo mais minimalista, mas gosta de variar quando o assunto é lingerie. Fã das peças em tons neon, ela, no entanto, não associa a escolha de calcinhas e sutiãs com sensualidade diretamente.
"Eu não penso muito [em lingerie] pro sexo. Pra mim, não importa".
Ela ainda disse que discute e aceita opiniões do marido, Michel Melamed, na hora de se vestir, mas que elas não limitam sua liberdade de escolha.
"A gente sempre troca figurinhas quando dá. 'O que você achou desta roupa?' A gente se veste juntos, então ele também me pergunta, com a mesma autonomia e liberdade que eu tenho para dizer [que não gostei], ele também tem a dizer. E não é machismo, é companheirismo. Não é num lugar de 'saia curta'", explicou.
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