Juiz nega mudança de nome a jovem trans nos EUA por "falta de maturidade"
A mudança de nome para pessoas trans pode ser um caminho longo e burocrático e infelizmente ainda há pessoas no poder que insistem em dificultar esse percurso, tornando-o ainda mais longo.
Mesmo com várias pesquisas indicando que a mudança de nome pode ajudar a melhorar a autoestima de jovens trans e até mesmo a combater a depressão, Joseph Kirby, um juiz de Ohio, nos Estados Unidos, se recusou a dar razão legal para um jovem transexual, de 15 anos, mudar seu nome de Heidi para Eliott. A alegação: ele não seria maduro o suficiente.
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“Se o adolescente está experienciando disforia de gênero ou simplesmente não está confortável com seu corpo é algo que apenas o tempo revelará”, escreveu o juiz em sua decisão, em 22 de junho.
Após essa decisão, a família do jovem resolveu lutar para que ele pudesse garantir seus direitos na Justiça. Na segunda-feira (9), Leigh e Kylen Whitaker apelaram ao 12º Tribunal de Apelações do Circuito a fim de conseguir a alteração do nome.
“O juiz se encontrou conosco por 15 minutos, no máximo 20, e decidiu que sabia mais do que os pais, os médicos e o próprio jovem sobre qual decisão ele deveria tomar”, disse Kylen à WKRC.
Em sua defesa, Joseph Kirby alegou que o jovem disse que era transgênero aos pais na mesma época em que o atleta Bruce Jenner revelou ser trans e alterou seu nome para Caitlyn Jenner, atribuindo que houve “influência midiática”.
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