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"Gozar em orgia deve ser uma coisa dificílima", diz Monica Iozzi

Monica Iozzi  - Ricardo Matsukawa/UOL
Monica Iozzi Imagem: Ricardo Matsukawa/UOL

Da Universa

04/04/2018 12h57

Entrevistada pelo amigo Rafael Cortez, Monica Iozzi falou sobre política, micos, relembrou a época da faculdade e o dia que foi acordada por Sônia Braga, enquanto dormia no sofá da casa de Caetano Veloso.

Em seu canal do Youtube, o apresentador quis saber se Monica já fez troca de casais durante a época de faculdade, quando estudava artes cênicas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo. 

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"Não gosto de orgia, na orgia você não dá atenção para ninguém. Você está ali, e é uma bunda que já virou outra. É legal quando você tem alguém te dando atenção 100% do tempo, não sou uma pessoa de orgia. Gozar em orgia deve ser uma coisa dificílima. Cada hora uma língua no seu peito, você nem sabe da onde vem o que... sem contar: como vai ter só gente bonita em orgia? Deve ter um monte de gente feia, para ter 10 pessoas vai ter umas cinco que são muito feias", respondeu Mônica.

Rafael perguntou se a amiga mudaria de país caso Bolsonaro se tornasse presidente do Brasil.

"Não faria isso. Se um cara como o Jair Bolsonaro chegar ao poder a gente tem questões muito mais graves para se preocupar. A gente terá uma perseguição declarada. É um cara que há pouco tempo disse que caso assumisse daria um golpe. A gente já vive um golpe, mas ele deixaria mais claro, pelo menos foi o que disse. Com Jair presidente teríamos que ter medo de perseguição, mesmo. Um cara que não se pronuncia quando temos o assassinato de uma vereadora [Marielle Franco] que lutava pelos direitos humanos, pelos direitos de todos, inclusive, dos policiais. Pois existe esse discurso idiota de quem defende direitos humanos defende bandido. Enfim, o cara é todo errado. Em 26 anos de vida pública nunca propôs um projeto, não tem nada dele. É um cara que vem trabalhando na base da falácia", opinou a atriz.

Monica ainda analisou o papel do “CQC”, extinto programa da Band, em seus tempos áureos quando os repórteres cobriam os bastidores de Brasília, inclusive, ela.

A gente sem querer promoveu o Bolsonaro, algo que me arrependo. Para a gente, ele era um cara tão ignorante, patético, sem nenhum tipo de competência e com valores morais tão deturpados... que era apenas um personagem engraçado por ser tão bizarro. A gente não tinha ideia que uma parte da população se identificaria com um ser humano tão vil. Infelizmente, a gente contribuiu."

Micos do passado

Os amigos ainda relembraram quando Monica misturou remédio com bebida alcoólica no casamento de Rafa Brites e Felipe Andreoli.

“Isso é raro acontecer, mas cheguei a um estado de não-consciência [sic] que não lembrava nada. Mas me falaram que eu cheguei para Gabriela, mulher do meu chefe na época, e perguntei se podia morder ele. Aí, cheguei no Diego Barreto, o diretor geral da Cuatro Cabezas na época, e lambi o rosto dele, aquela lambida de vaca. A Gabi começou a rir e mordi a bochecha dela. É bom deixar claro que nessa festa estavam diretores de televisões e eu nesse estado maravilhoso. Fui pegar o buquê da Rafa e caí de perna aberta no meio da pista. O Serginho Groisman contou que eu também apertei a bochecha dele. Na época, nem nos conhecíamos", relembrou a atriz aos risos com Cortez.

Aproveitando o momento descontraído, o apresentador recordou quando a amiga dormiu no sofá da casa de Caetano Veloso. "Estava bêbada e foi acordada pela Sônia Braga", ela confessou.

Por fim, Rafael falou sobre a importância de se posicionar atualmente. "Artista tem que se colocar politicamente e fazer mea-culpa, cada um tem que ter sua responsabilidade social. O artista é um formador de opinião. É uma questão de saber como se colocar."