Vai fazer micropigmentação nas sobrancelhas? Fique alerta a esses 3 fatores

Com as promessas de realçar o olhar e deixar o rosto mais harmonioso, a micropigmentação de sobrancelhas se tornou uma febre há alguns anos. Mas antes de fazer é preciso ter cuidado ao escolher o lugar e ter certeza do que quer — já que o resultado dura, pelo menos, seis meses.

Um dos problemas do método é que o resultado final da sobrancelha "permanente" pode não agradar. Afinal, é um tipo de tatuagem, ainda que saia depois de um tempo.

Não são raros os casos em que o resultado fica com efeito chapado, tom errado ou desenhos artificiais. Os erros podem ser causados pela tinta, técnica usada ou até o aparelho utilizado.

Vale ressaltar que o procedimento não é indicado para quem tem alergia a algum pigmento, nem para grávidas, pacientes com diabetes não controlado e para pessoas com doenças de pele em tratamento.

Escolha clínicas confiáveis

O ideal é procurar lugares especializados, com profissionais habilitados e que usem materiais esterilizados, descartáveis e novos, incluindo luvas e agulhas. Esses cuidados evitam contaminações e infecções mais sérias, como hepatite B e C e até mesmo pelo vírus HIV, já que a microagulha penetra a pele.

Podem haver falhas e manchas

Quando se faz a micropigmentação, há riscos de manchas — por isso é recomendado retoque um mês depois da primeira sessão — e de os pelos pararem de crescer na região, por um tempo. Isso pode gerar algumas falhas na sobrancelha.

Ter cuidado com a qualidade da tinta usada

O pigmento usado deve ser de altíssima qualidade e aprovado pela Anvisa. É importante que as pessoas não usem ácido e nenhum outro produto por conta própria para clarear a tinta em casa, pois isso poderá agravar ainda mais a situação. O ideal é consultar um dermatologista que irá indicar o método de correção mais adequado para o caso.

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Mas nem sempre o dermatologista consegue reverter a micropigmentação com poucas sessões de laser.

Fontes: Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Fatima Bahia, especialista em micropigmentação.

*Com informações de matéria de março de 2017

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