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Loja paulistana transforma artigos vintage em objetos de luxo customizáveis

Nas DBox você encontra desde peças de arte até um modelo de moto Harley Davidson usado como painel decorativo. Para os designers, vivemos uma "era bem vintage" - Divulgação
Nas DBox você encontra desde peças de arte até um modelo de moto Harley Davidson usado como painel decorativo. Para os designers, vivemos uma "era bem vintage" Imagem: Divulgação

ESTEFANI MEDEIROS

Colaboração para o UOL

15/07/2010 07h00

Recentemente inaugurada na Alameda Lorena, em São Paulo, a DBox, loja idealizada pelo fotógrafo Rafael Quintino e o designer Melão, garimpa objetos vintage de diferentes décadas para transformá-las em peças de decoração contemporâneas e customizáveis.

A loja com cara de garagem tem 300 m² e foi projetada por Felipe Protti, com ambientação do arquiteto Francisco Cálio. A ideia era que o espaço fosse descontraído, mas mantivesse o ar sóbrio de uma garagem. Para fazer isso, eles revestiram as paredes com concreto e chapas de inox, além de usar os próprios produtos à venda para decorar a loja. Dentre eles, estão peças já criadas por Melão e Quintino na agência de design de produto Cia. Vintage em dez anos de trabalho, de onde surgiu a proposta de expandir o estúdio para uma loja de rua.

Acreditando que a tendência é que os clientes customizem cada vez mais o que usam para decorar sua casa, a dupla aposta em móveis e eletrônicos que podem levar a marca de quem compra. Mas usar a criatividade não sai barato, uma geladeira e cristaleira com formato de bomba de gasolina produzida por eles chega a custar R$21.500 reais. Os sócios acreditam que os objetos realmente não são para o público em geral.  "A DBox atende um público que aprecia peças exclusivas, produtos em estilo vintage, mobiliário, luminárias e acessórios de design nacional e internacional, produtos customizados, personalizados, arte grafite, fotografia e objetos curiosos e divertidos. Geralmente um público informado, viajado e ávido por consumir produtos diferenciados."

Muitos dos trabalhos expostos na loja já eram pedidos de amigos e peças presentes nas casas dos sócios. Por isso, para a dupla, o trabalho mais que um negócio é uma realização pessoal. “Sempre curtimos esse estilo e, agora, vemos o que as pessoas têm buscado. Estamos vivendo uma era bem vintage".