Nem poligamia, nem monogamia: jovens viram adeptos da 'agamia'

Por Giacomo Vicenzo

Uma mudança na forma de se relacionar tem ganhado força --principalmente entre os jovens.

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As gerações mais novas procuram diferentes vínculos interpessoais, sem a necessidade de formalidades legais.

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É a chamada "agamia", que se refere à falta de interesse de um indivíduo em estabelecer um relacionamento romântico com outra pessoa.

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A escolha frequentemente inclui, também, a intenção de não ter filhos.

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Do grego, agamia significa: "a" (não ou sem) e "gamos" (união íntima ou casamento).

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Fazem parte dos novos interesses e preocupações dos jovens: a preservação do planeta, o aquecimento global e a sustentabilidade.

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Parte dessas mudanças está ligada ao mundo digital, especialmente às redes sociais, o que adia o início da vida sexual desses jovens, disse Heloisa Buarque de Almeida, pesquisadora do Numas (Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença).

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Novas estruturas familiares se criam: há formações com dois pais, duas mães e casais que vivem em residências separadas, o que demonstra uma ampla gama de alternativas de relacionamento.

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Em resumo, está ocorrendo uma redefinição das concepções sobre amor, família e mundo.

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O Brasil teve uma queda nos casamentos na pandemia.

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Já em 2022, último período do levantamento do IBGE, o número de pessoas que assinaram os papéis para oficializarem a vida a dois foi de 970.041.

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Isso é 4% maior do que no ano anterior, mas ainda abaixo dos registros pré-pandemia.

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Uma pesquisa também feita pelo IBGE em 2023 mostra que o número de pessoas solteiras no Brasil é de 81 milhões, enquanto as casadas somam 63 milhões.

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Publicado em 08 de Maio de 2024.