Miuccia Prada não descarta entrar para a política no futuro
A estilista Miuccia Prada, responsável por uma das grifes mais desejadas do mundo, não descarta no futuro deixar a moda para voltar à política, ao que já se dedicou em sua juventude como militante do Partido Comunista Italiano.
Fotos: Prada Verão 2009
"Quando era jovem fazia política e o assunto continua me interessando. Ofereceram apresentar minha candidatura por algum partido, mas não gosto da idéia da estilista comprometida com a política, que, no entanto, tem que ter dedicação exclusiva", disse Prada em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal italiano "La Stampa".
"Poderia mudar de profissão na velhice. Hoje, para mim, trabalhar com minha fundação é fazer atividade política, porque é fazer cultura", acrescentou.
Prada, que confessa que ia aos atos do PC Italiano vestida de Yves Saint Laurent, assegura que a moda é a "âncora" que a mantém presa à realidade, e que o mundo da arte, que patrocina através da Fundação Prada, é outra de suas paixões.
"Eu faço moda para comentar o mundo, para responder ao que acontece, para buscar em meu imaginário e no dos outros", explica.
"Querem fazer crer que o luxo verdadeiro é ser conservador, mas nunca foi assim. Nós somos uma marca mais velha que outras e tomamos o caminho da modernidade, que não é muito seguro. O objetivo último do meu trabalho é transmitir através da minha marca o valor de nossa inteligência", acrescenta.
Prada afirma que não se interessa pela elegância e que a crise obriga sua empresa a olhar para a economia como "conceito mental", assim como a trabalhar muito.
Fotos: Prada Verão 2009
Brainpix ![]() A estilista Miuccia Prada, que ia aos atos do PC Italiano vestida de Yves Saint Laurent |
"Quando era jovem fazia política e o assunto continua me interessando. Ofereceram apresentar minha candidatura por algum partido, mas não gosto da idéia da estilista comprometida com a política, que, no entanto, tem que ter dedicação exclusiva", disse Prada em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal italiano "La Stampa".
"Poderia mudar de profissão na velhice. Hoje, para mim, trabalhar com minha fundação é fazer atividade política, porque é fazer cultura", acrescentou.
Prada, que confessa que ia aos atos do PC Italiano vestida de Yves Saint Laurent, assegura que a moda é a "âncora" que a mantém presa à realidade, e que o mundo da arte, que patrocina através da Fundação Prada, é outra de suas paixões.
"Eu faço moda para comentar o mundo, para responder ao que acontece, para buscar em meu imaginário e no dos outros", explica.
"Querem fazer crer que o luxo verdadeiro é ser conservador, mas nunca foi assim. Nós somos uma marca mais velha que outras e tomamos o caminho da modernidade, que não é muito seguro. O objetivo último do meu trabalho é transmitir através da minha marca o valor de nossa inteligência", acrescenta.
Prada afirma que não se interessa pela elegância e que a crise obriga sua empresa a olhar para a economia como "conceito mental", assim como a trabalhar muito.
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