Naomi Campbell não ganhou tanto dinheiro quanto as tops brancas, diz ex-agência da top
Londres, 5 fev (EFE) - Naomi Campbell, uma das modelos negras mais famosas do mundo, afirmou hoje à imprensa britânica que o mundo das passarelas ainda é muito racista e lamenta que "as mulheres negras não estejam na moda".
Em entrevista ao jornal "The London Paper", a top, a primeira modelo negra a aparecer na capa da "Vogue" francesa e britânica, critica a falta de modelos negros nas revistas e nos desfiles, o que atribui ao fato das pessoas muitas vezes "não saberem apreciar a beleza negra".
"Em alguns casos, as modelos negras são ignoradas pelas principais agências", disse a top, que já desfilou (e ainda desfila) para os estilistas e marcas mais importantes do mundo.
"A moda deve voltar à época em que estilistas maravilhosos como Yves Saint Laurent, Gianni Versace e Azzedine Alaia tinham uma grande representação de mulheres belas brancas, negras, chinesas ou hispânicas", afirma.
Naomi, de 37 anos, confessa que suas colegas na época, como Linda Evangelista e Christy Turlington, a ajudaram a seguir em frente, já que enfrentaram estilistas que não queriam contratá-la.
"Elas diziam, 'se não pegar a Naomi para seu desfile, eu também não quero desfilar'", conta a top.
"A única razão pela qual consegui a capa da 'Vogue' francesa foi porque Yves Saint Laurent lhes chamou e disse que retiraria seus anúncios se não me colocassem", revela.
Carole White, a diretora da agência Premier, que representou a modelo durante 17 anos, denuncia também ao "London Paper" o racismo existente no negócio.
"Uma mulher negra tem que ser perfeita para conseguir trabalho", explica, e destaca que as pessoas que escolhem as meninas para os desfiles não querem modelos "étnicas".
Como exemplo, diz que mostrou "uma foto de uma menina negra nova a um agente em Milão e ele disse que 'Em Milão, não temos meninas negras, é impossível".
"As meninas negras não fazem dinheiro, inclusive Naomi Campbell não ganhou tanto dinheiro quanto as meninas brancas, sempre lhe ofereciam menos", acrescenta.
Em entrevista ao jornal "The London Paper", a top, a primeira modelo negra a aparecer na capa da "Vogue" francesa e britânica, critica a falta de modelos negros nas revistas e nos desfiles, o que atribui ao fato das pessoas muitas vezes "não saberem apreciar a beleza negra".
"Em alguns casos, as modelos negras são ignoradas pelas principais agências", disse a top, que já desfilou (e ainda desfila) para os estilistas e marcas mais importantes do mundo.
"A moda deve voltar à época em que estilistas maravilhosos como Yves Saint Laurent, Gianni Versace e Azzedine Alaia tinham uma grande representação de mulheres belas brancas, negras, chinesas ou hispânicas", afirma.
Naomi, de 37 anos, confessa que suas colegas na época, como Linda Evangelista e Christy Turlington, a ajudaram a seguir em frente, já que enfrentaram estilistas que não queriam contratá-la.
"Elas diziam, 'se não pegar a Naomi para seu desfile, eu também não quero desfilar'", conta a top.
"A única razão pela qual consegui a capa da 'Vogue' francesa foi porque Yves Saint Laurent lhes chamou e disse que retiraria seus anúncios se não me colocassem", revela.
Carole White, a diretora da agência Premier, que representou a modelo durante 17 anos, denuncia também ao "London Paper" o racismo existente no negócio.
"Uma mulher negra tem que ser perfeita para conseguir trabalho", explica, e destaca que as pessoas que escolhem as meninas para os desfiles não querem modelos "étnicas".
Como exemplo, diz que mostrou "uma foto de uma menina negra nova a um agente em Milão e ele disse que 'Em Milão, não temos meninas negras, é impossível".
"As meninas negras não fazem dinheiro, inclusive Naomi Campbell não ganhou tanto dinheiro quanto as meninas brancas, sempre lhe ofereciam menos", acrescenta.
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