Mulheres não fingem orgasmo só quando o sexo está chato; veja mais razões
Tido como um recurso exclusivo das mulheres, fingir ou não o orgasmo divide opiniões entre o público feminino. A seguir, sete mulheres abrem o jogo em entrevista para o UOL sobre o tema.
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Designer, 23 anos
"Não consigo nem contar quantas vezes já fingi. Costumo mostrar quando está ruim, tipo 'cara, melhora aí', mas tem gente que não entende mesmo [como fazer uma mulher atingir o orgasmo] e daí eu finjo. Acontecia muito quando era mais nova. Preferia que terminasse logo para comer bolo de chocolate."
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Professora, 25 anos
"Quando era adolescente, namorava uma menina e fingia sempre. Era completamente apaixonada, mas ela era ruim demais na cama. Fingia para não magoar, sabe? Quando eu não fingia, ela se frustrava. Quando terminamos, ela se sentiu por cima e falava para todo mundo que eu ia sentir falta dela e voltar por conta do sexo."
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Diretora de arte, 26 anos
"Tem cara que faz questão de fazer você gozar todas as vezes e eu não gozo fácil. Então finjo por isso. Há horas que não estou a fim de gozar. O meu orgasmo é intenso e fico cansada. Também não faço questão de gozar sempre. Já tive transas bem ruins em que gozei. Teve transas incríveis em que não gozei. Não acho que gozar ou não é o que faz uma transa ser boa. Não vejo esse problemão que todo mundo vê em não gozar."
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Relações Públicas, 30 anos
"Nunca fingi, por muitos motivos. Se está ruim, o cara tem de saber. Porque, às vezes, o durante é bom, independentemente de orgasmo. E, quando o cara está todo esforçado e sinto que naquele dia não vou chegar lá, simplesmente aviso... Acontece!"
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Bióloga, 32 anos
"Já fingi tanto em relacionamentos estáveis quanto em casuais. Nas relações fixas, acontecia de fazer sexo pela obrigação de ter uma vida sexual ativa. Outras vezes, porque nem sempre a cabeça estava totalmente no momento. Em outras, o relacionamento estava em crise, e não gozar seria mais uma coisa a ser discutida. Dá um pouco de preguiça. No sexo casual, nem sempre o parceiro é compatível com a sua química ou com a pegada desejada no momento. Uma vez, esperei o cara vir do Uruguai para cá, lindo, viaja o mundo, faz um trabalho que admiro. Tudo perfeito, mas a química não rolou. Quando percebi que não ia gozar, senti uma vontade imensa de acabar logo com aquilo. Homem acaba não se ligando nisso, a gente goza --ou finge--, e eles gozam na sequência. Com mulheres é mais difícil fingir, mesmo porque a nossa lubrificação é essencial e bem perceptível. Rola muito de não gozar e tudo bem, falamos sobre ou não, depende muito do nível de intimidade."
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Educadora física, 35 anos
"Já fingi com parceiros que eu queria agradar, mas não que não me faziam gozar. Eram pessoas com quem eu tinha menos envolvimento emocional. Com outros, também expliquei que não são todas as vezes que gozo e que tudo bem. Para mim, vale o conjunto das sensações, desde a sedução, os beijos. São formas de prazer válidas. Mas essa é uma conversa que frustra os homens."
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Gerente de projetos, 42 anos
"Na adolescência, fingia atingir o orgasmo por insegurança de dizer o que gostava. Já adulta, fingi por não conseguir desligar a cabeça e relaxar. Atualmente, com o meu marido, não finjo. Se não rola de gozar, tudo bem, mas, normalmente, só não acontece de chegar lá em rapidinhas."
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