Homens das cavernas pintavam melhor do que artistas modernos, afirmam cientistas
Os homens das cavernas desenhavam melhor o movimento dos animais do que os artistas modernos, segundo comparações feitas por cientistas em um estudo cujos resultados foram publicados na última quarta-feira (5) em uma revista científica americana.
A maioria dos quadrúpedes tem uma sequência similar de deslocamento das patas quando marcham, trotam ou correm.
Estes movimentos foram estudados cientificamente a partir do início dos anos 1880 por Eadweard Muybridge, um fotógrafo britânico famoso pelas decomposições fotográficas do movimento nas quais se inspiraram depois muitos artistas.
Os autores deste estudo examinaram as pinturas pré-históricas de bois e elefantes em muitas grutas como a de Lascaux, na França, e também nos quadros e estátuas modernas, também representando quadrúpedes em movimento.
Eles avaliaram a exatidão da reprodução do movimento nestas pinturas e esculturas com relação às observações científicas dos movimentos destes animais.
Eles descobriram que com frequência os animais representados marchando ou trotando estavam com as patas em posições erradas.
As pinturas pré-históricas tiveram uma taxa de erro claramente menor (46,2%) do que as obras modernas (83,5%) datadas de antes de 1887, ano a que remontam os trabalhos de Muybridge. Após esta data, esta taxa de erro caiu para 57,9%.
Este estudo, realizado por Gabor Horvath, da Universidade Eotvos de Budapeste, na Hungria, foi publicado na edição desta quarta-feira da revista americana PLOS One.
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