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Com sanções a Huawei, chinesa Xiaomi cresce 64% e bate US$ 13,56 bilhões

Xiaomi já superou a Apple em celulares vendidos no mundo - Reprodução
Xiaomi já superou a Apple em celulares vendidos no mundo Imagem: Reprodução

David Kirton

Em Shenzhen

25/08/2021 09h30

A fabricante de smartphones Xiaomi divulgou nesta quarta-feira que a receita do segundo trimestre saltou 64% frente ao mesmo período do ano anterior. As vendas alcançaram 87,8 bilhões de iuanes (US$ 13,56 bilhões), ante 53,54 bilhões de iuanes um ano antes, superando as expectativas de analistas de 84,53 bilhões de iuanes. O lucro líquido cresceu 87,4%, para 6,32 bilhões de iuanes, também acima das projeções de analistas.

As sanções do governo dos EUA contra a rival da Xiaomi, a Huawei Technologies, prejudicaram efetivamente a divisão de smartphones da gigante da tecnologia e permitiram que a Xiaomi, juntamente com os fabricantes chineses de Android Oppo e Vivo, aumentassem suas participações de mercado.

A fatia da Xiaomi no mercado global de smartphones cresceu 83% no comparativo anual no trimestre encerrado em junho, de acordo com a empresa de pesquisas Canalys. Ela despachou 52,8 milhões de telefones, tornando-se a segunda marca mais vendida do mundo pela primeira vez em sua história, atrás do Samsung e à frente da Apple.

No mercado interno, no entanto, a empresa ainda está atrás da Oppo e da Vivo em termos de embarques de unidades brutas.

A Xiaomi também anunciou nesta quarta-feira que está adquirindo a startup de direção autônoma Deepmotion por aproximadamente US$ 77,37 milhões, em uma tentativa de impulsionar seus próprios esforços de P&D na área, disse o presidente da empresa, Wang Xiang.

Em março, a companhia anunciou que gastaria US$ 10 bilhões para entrar no setor de veículos elétricos. A empresa ainda não anunciou formalmente quaisquer parcerias ou planos para seu primeiro modelo.