Na mira: MP vai investigar integração do WhatsApp, Instagram e Messenger
O Ministério Público do Distrito Federal abriu nesta segunda-feira (11) uma investigação para acompanhar as consequências aos titulares dos dados pessoais da integração de suas comunicações por meio das plataformas Messenger, Instagram e WhatsApp, segundo portaria de instauração da apuração obtida pela Reuters.
O procedimento administrativo foi aberto pelo promotor de Justiça Frederico Meinberg Ceroy após decisão do presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, de que a empresa planeja integrar as três plataformas de comunicação.
O representante do MP, que coordena a Unidade Especial de Proteção de Dados de Inteligência Artificial (Espec), pretende acompanhar esse processo e verificar se ele está de acordo com as normas brasileiras de proteção de dados.
Após a autuação, o MP vai notificar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informando a instauração do procedimento administrativo.
Não é só o Brasil que está de olho nessa movimentação do Facebook: autoridades europeias também anunciaram que vão supervisionar a integração das plataformas.
Na última semana, Zuckerberg deu mais ênfase ainda aos planos ao anunciar que mensagens criptografadas e privadas serão o foco principal da rede social. Isso pode acabar com o Facebook como conhecemos atualmente.
É previsto que a integração entre as plataformas dificulte um possível desmembramento da companhia, como já foi pedido por políticos e reguladores. A integração entre os três aplicativos está prevista para ocorrer entre o fim deste ano e o início do próximo.
A intenção de Zuckerberg é que um usuário que esteja no WhatsApp, por exemplo, possa enviar mensagens criptografadas para outros que estejam no Messenger ou Instagram.
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