Xiaomi incentiva fornecedores de componentes para smartphones a investir na Índia
Por Sankalp Phartiyal
MUMBAI (Reuters) - A chinesa Xiaomi disse que gostaria que seus fabricantes globais de componentes para smartphones se instalem na Índia, o que provavelmente levará até 2,5 bilhões de dólares para o país da Ásia do sul, além de criar até 50 mil empregos.
O esforço da Xiaomi pode impulsionar a política do primeiro-ministro indiano Narendra Modi, "Faça na Índia", que visa adicionar dezenas de milhões de novos empregos e transformar a terceira maior economia da Ásia em um centro global de manufatura.
A Xiaomi, que deve fazer uma grande oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) mais tarde neste ano, tem atualmente seis fábricas de smartphones na Índia. A empresa recebeu mais de 50 de seus fornecedores globais em Nova Délhi em uma cúpula de investimentos nesta segunda-feira, que também contou com a presença de importantes autoridades do governo.
Se os fornecedores presentes na cúpula se instalassem na Índia, um mercado importante para a Xiaomi, a Índia atrairia 2,5 bilhões de dólares em investimentos e geraria até 50 mil empregos, disse a companhia.
A empresa chinesa destronou a rival coreana Samsung Electronics e conquistou a o primeiro lugar no mercado indiano de smartphones - o segundo maior do mundo.
Este anúncio ocorre uma semana depois de Nova Délhi ter imposto taxa de importação de 10 por cento em alguns componentes-chave do smartphone, incluindo placas de circuito impresso. O país do sul da Ásia é o segundo maior mercado da Xiaomi depois da China.
(Por Sankalp Phartiyal)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447745))
REUTERS SI RBS
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