Escola britânica de programação Digital House expande operações para o Brasil
Por Taís Haupt
SÃO PAULO (Reuters) - A escola britânica de programação Digital House vai inaugurar em abril na cidade de São Paulo sua primeira unidade no país, em um momento em que a economia mostra sinais de avanço e em que o mercado tem carência de milhares de profissionais.
A empresa recebeu investimento de 26 milhões de dólares do The Rise Fund, que faz parte da gestora de private equity norte-americana TPG, em troca de uma participação na operação brasileira. O montante será utilizado para investir no Brasil nos próximos dois anos e para abrir um novo mercado em 2019.
Entre os cursos oferecidos estão aulas de marketing digital, desenvolvimento Android e desenvolvimento de sites. A partir do segundo semestre outros 29 cursos serão abertos, como UX (experiência de usuário) e desenvolvimento IOS.
O presidente-executivo da Digital House no Brasil, Carlos Alberto Júlio, afirmou que o público-alvo são jovens de 15 a 35 anos que buscam empreender no mercado digital ou atuarem como freelancer.
"Algumas fontes como o Banco Mundial citam um gap de 400 mil vagas para profissionais da área digital na América Latina, e se estima que metade delas estejam no Brasil. Temos aqui uma grande oportunidade", disse o executivo.
EXPANSÃO
Além de se expandir para o Brasil, a empresa está presente na Argentina desde 2015, onde formou 3 mil alunos, dos quais 92 por cento saíram do curso empregados, segundo o executivo
"Já percebemos que apenas um campus em São Paulo será pouco para a demanda (no Brasil). Portanto, nos próximos 24 meses, planejamos alguns campi na grande São Paulo e nas principais cidades brasileiras", disse o executivo citando Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, sem garantir que seriam essas as cidades estudadas para futuras expansões.
A Digital House também espera chegar ao México em 2019 e prevê entrar na Colômbia, Peru e Chile até 2020.
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