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Sony eleva previsão de lucro operacional e espera recorde anual

31/10/2017 10h58

TÓQUIO (Reuters) - A Sony elevou previsão de lucro operacional para o ano nesta terça-feira, apoiado em vendas elevadas de sensores de imagem usados ​​em celulares e outros dispositivos.

A empresa prevê lucro de 630 bilhões de ienes (5,57 bilhões de dólares) para o ano fiscal encerrado em março, ante 500 bilhões de ienes estimados há três meses. Analistas esperavam 585,8 bilhões de ienes, segundo a Thomson Reuters.

A nova previsão significa que a Sony está ultrapassando o recorde anterior de 526 bilhões de ienes de março de 1998, quando fortes vendas de produtos eletrônicos de consumo, incluindo seu primeiro console de videogames PlayStation, coincidiram com bilheteria elevada do filme "MIB: Homens de Preto".

A Sony também disse que o lucro de julho a setembro saltou para 204 bilhões de ienes, ante 45,7 bilhões de ienes no mesmo período do ano anterior. O resultado é superior à estimativa média de 140,49 bilhões de ienes de 11 analistas.

A divisão de semicondutores, que inclui sensores, espera um lucro de 150 bilhões de ienes, aumento de 20 bilhões de ienes sobre a estimativa anterior e uma recuperação do prejuízo causado pelo terremoto de 2016.

Com a expectativa de diversificar fontes de receita, a Sony vem aumentando o investimento em inteligência artificial para alcançar as gigantes de tecnologia dos Estados Unidos, como Amazon e Alphabet.

A empresa também tem como objetivo liderar o mercado de realidade virtual (VR) com ajuda dos negócios de conteúdo do grupo, que incluem música e filmes.

O conglomerado japonês também está tentando entrar no lucrativo mercado automotivo, onde a demanda por sensores está aumentando à medida que um número crescente de veículos são montados com funções de condução autônoma.

A companhia revelou este mês o Xperia Hello!, um robô ativado por voz. A empresa também deve retomar os negócios com brinquedos robóticos como o cão-robô Aibo, lançado em 1999.

(Por Makiko Yamazaki)

((Tradução Redação São Paulo; +55 11 56447745))

REUTERS TH AAJ