Portugal quer criar zonas de tecnologia para testes de carros autônomos e drones
LISBOA (Reuters) - Portugal vai criar zonas de tecnologia com regras especiais para testes de inovações em drones e veículos autônomos, buscando impulsionar os investimentos em alta tecnologia, disse a Secretária de Estado da Indústria do país, Ana Lehmann.
A poucos dias do início de uma cúpula de tecnologia em Lisboa, que reunirá pelo segundo ano consecutivo algumas das maiores empresas do setor no mundo, Portugal estuda novas formas de atrair investidores.
"Estamos trabalhando muito em aspectos regulatórios e legais, algo fundamental para o surgimento de oportunidades", disse a secretária em entrevista à Reuters.
Atualmente, a lei portuguesa não prevê o uso de ruas públicas para o teste de veículos autônomos e o governo restringiu este ano o uso de drones para aumentar a segurança pública.
Contudo, Portugal quer uma fatia de investimentos que estão sendo feitos nestas áreas. O Google, por exemplo, escolheu a Austrália para o Project Wing, que visa o teste de drones, enquanto a Amazon testa entregas feitas por drones no Reino Unido.
"Estamos estudando as melhores práticas. (...) É algo bastante novo, vemos que há abertura das instituições regulatórias e estamos confiantes que podemos mudar o sistema para melhor", disse a secretária.
"Precisamos de caixas de areia regulatórias como as que existem no Reino Unido e em outras partes, que têm regimes especiais adaptados à realidade de setores como por exemplo fintechs", disse Lehmann.
(Por Daniel Alvarenga e Axel Bugge)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.