Titânio e porta USB-C: o que esperar do iPhone 15, que chega em setembro

A Apple confirmou na terça-feira (29) um evento para 12 de setembro, criando a expectativa de que seja exibido o novo iPhone 15 e suas diferentes variantes — a empresa reserva setembro para fazer o lançamento de seu principal produto há pelo menos dez anos.

Como é praxe, existem alguns rumores sobre o aparelho. Então, reunimos abaixo o que esperar do próximo celular da Apple:

Quatro variantes

São esperados quatro novos smartphones:

  • iPhone 15 (menor);
  • iPhone 15 Plus;
  • iPhone 15 Pro;
  • e iPhone 15 Pro Max (maior).

Se a "receita de bolo" anual da empresa se repetir, os celulares Pro e Pro Max deverão ser os mais recheados de tecnologias, como novo processador, materiais mais resistentes em sua composição, câmeras melhores e até uma cor exclusiva.

A empresa aparentemente acabou de vez com o mini. A última vez que teve esta edição foi no iPhone 13.

Entrada USB-C e carregamento rápido

Toda a linha iPhone 15 deve finalmente aposentar o conector Lightning, um rumor que circula mais forte desde 2022.

Entrada USB 3.2 ou Thunderbolt 3. É provável que os modelos Pro e Pro Max contem com carregamento rápido.

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O 15 e o 15 Plus serão limitados a velocidades USB 2.0, menor do que a dos irmãos maiores.

Linha 15 terá carregamento USB-C, como dos Androids
Linha 15 terá carregamento USB-C, como dos Androids Imagem: 9to5Mac

Moldura de titânio

Bordas de titânio. A carcaça da linha 15 Pro pode ganhar um novo material. Em vez do atual aço inoxidável brilhante, a aposta é que as bordas sejam de titânio, seguindo o padrão do relógio Apple Watch Ultra.

Já o iPhone 15 e o 15 Plus manteriam a moldura de alumínio.

Acabamento em titânio, mais leve, resistente e fosco
Acabamento em titânio, mais leve, resistente e fosco Imagem: 9to5Mac
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Processador mais poderoso e mais memória RAM

Os iPhones 15 Pro e 15 Pro Max podem vir equipados com o chip A17 Bionic, de 2023. Já 15 e 15 Plus talvez sejam vendidos com o processador A16 Bionic, lançado em 2022, e que hoje está no iPhone 14 Pro e Pro Max (o 14 e o 14 Plus usam o A15, de 2021).

8 GP de memória. No que diz respeito à memória RAM (que ajuda no desempenho do aparelho), os modelos Pro devem ter 8 GB, enquanto os demais devem ter 6 GB.

Muito mais zoom óptico na câmera

O iPhone 15 Pro Max deve ganhar uma lente periscópio, o que permitirá ao telefone maior capacidade de registrar uma foto com zoom óptico (da própria câmera) sem perda de qualidade. É como um prisma, que absorve muito mais luz.

Dobro do zoom. Se o recurso se confirmar, o celular conseguiria fazer um zoom óptico de 5x a 6x (os modelos 14 Pro e Pro Max permitem 3x).

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iPhone 15 Pro lente periscopio
iPhone 15 Pro lente periscopio Imagem: 9to5Mac

Botão de ação e de volume

No iPhone 15 Pro e Pro Max, o clássico seletor de modo silencioso pode dar lugar a um botão multifuncional, como o do Apple Watch Ultra.

Seria possível atribuir diversas funções a ele, como definir o modo silencioso, modo não perturbe, ligar a lanterna e ativar a economia de bateria.

Já o seletor de volume deve ser um único botão longo, e não dois separados como é hoje.

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Botão de ação e botão único de volume
Botão de ação e botão único de volume Imagem: 9to5Mac

Bordas ainda mais finas

Aquela voltinha preta em torno da tela pode ficar mais discreta nos modelos Pro, e o vidro pode ficar mais curvado nas bordas, como era na linha 11.

Ilha dinâmica em todos os novos modelos

O recurso que aproveita o entalhe na parte superior da tela para exibir informações de aplicativos provavelmente deixará de ser exclusivo nos modelos Pro (ele foi lançado com o 14 Pro). Acredita-se que toda a linha iPhone 15 ganhe a função.

iPhone 14 Pro: Dynamic Island (Ilha Dinâmica) com música do Spotify tocando
iPhone 14 Pro: Dynamic Island (Ilha Dinâmica) com música do Spotify tocando Imagem: Bruna Souza Cruz/Tilt
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Tchau, gaveta de chip?

Mais países devem receber iPhones exclusivos para eSIM, nome dado à linha telefônica virtual. Desde o ano passado, os vendidos nos EUA já não têm a gavetinha física dentro do celular. Agora, espera-se que a medida chegue a países da Europa, como a França.

Com o iPhone 14, a Apple manteve a gaveta de chip, como o brasileiro.

*Com reportagem de Marcella Duarte

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