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Imagens subaquáticas ganham brilho e nitidez com algoritmo que ajusta cores

Transformação de imagem subaquática pelo algoritmo Sea-Thru  - Matan Yuval/Sea-Thru/Reprodução
Transformação de imagem subaquática pelo algoritmo Sea-Thru Imagem: Matan Yuval/Sea-Thru/Reprodução

De Tilt, em São Paulo

25/11/2019 09h59

Por iniciativa das pesquisadoras Derya Akkaynak e Tali Trebitz, cientistas criaram um algoritmo de computador que reajusta automaticamente as cores para compensar a distorção de luz em imagens subaquáticas.

Chamado de Sea-thru, o algoritmo tem o efeito prático de transformar cenários opacos em reproduções com cores vivas, mais nítidas, como se tivessem sido tiradas à luz do dia.

Além de deixar as imagens visualmente mais atraentes, o algoritmo ajuda na análise de imagens subaquáticas, facilitando o trabalho de mergulhadores e pesquisadores.

"Nas imagens subaquáticas, os métodos de inteligência artificial geralmente têm um desempenho ruim ou inconsistente, porque a água degrada as imagens muito severamente para análises automatizadas", disse Akkaynak em entrevista ao site "Business Insider"

"Não é incomum que eles (mergulhadores) voltem ao laboratório com centenas a milhares de imagens em um único mergulho. Apenas uma pequena fração dessas imagens é analisada, porque, em média, um especialista leva duas horas para identificar e contar peixes em um vídeo de mergulho que dura uma hora ", completou.

No site, os responsáveis pelo Sea-thru avisam que trabalham para liberar a tecnologia para todos os interessados. Por enquanto, é necessário solicitar uma licença aos criadores para poder testá-la e utilizá-la.