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Brecha séria: sites coletaram localização e senhas dos iPhones por anos

Operação foi descoberta no início do ano pela equipe do Google, que avisou a Apple - Getty Images/iStockphoto
Operação foi descoberta no início do ano pela equipe do Google, que avisou a Apple Imagem: Getty Images/iStockphoto

Bruno Madrid

de Tilt, em São Paulo

30/08/2019 09h43

Uma equipe de pesquisadores externos do Google descobriu que alguns usuários de iPhone sofreram ataques cibernéticos pelo menos nos últimos dois anos.

A informação foi confirmada por Ian Beer, do Project Zero, do Google. Em um post no blog do projeto, ele disse que os alvos não eram escolhidos pelos hackers; isso só acontecia quando o usuário acessava determinados websites maliciosos, que realizavam a coleta.

"Não havia discriminação de alvo. Visitar um site invadido era o suficiente para o servidor de exploração atacar o dispositivo e, se isso fosse bem-sucedido, instalar um implante de monitoramento. Estimamos que esses sites recebam milhares de visitantes por semana", disse Beer.

Com o malware implantado, os hackers conseguiram acessar vários dados do usuário de iPhone, como localização e senhas, por exemplo. Não há número de vítimas, tampouco quais aparelhos foram afetados.

A operação foi descoberta no início do ano, e o Google fez o alerta para a Apple imediatamente. A empresa norte-americana, então, lançou uma atualização no sistema para corrigir o problema.