Já pensou? Celular dos sonhos de 2018 seria uma mistura destes modelos
Se ninguém é perfeito, tampouco os celulares são. Quantas vezes você não leu uma reportagem sobre um celular e se decepcionou com algum detalhe da ficha técnica? "Putz, só 2 GB de memória RAM?" "Adorei o celular e está barato, mas, como assim, uma tela só HD?"
É claro que os tops de linha são mais poderosos e menos suscetíveis a esse aborrecimento, mas eles são caríssimos. E nem eles são imunes. Há quem reclame do entalhe dos iPhones ou de que o Android do Galaxy S9+ é modificado demais.
Fizemos um apanhado de alguns dos celulares que foram destaque em 2018 e filtramos as especificações mais poderosas deles para criar nosso smartphone Frankenstein dos sonhos.
Tela: LG G7 ThinQ ou Galaxy S9+
O LG G7 ThinQ tem uma tela de 6,1 polegadas bem iluminada com 1.000 nits, o mesmo nível de brilho de TVs de ponta. Traz ainda resolução Quad HD+, uma das melhores para celulares. Para quem não gosta do entalhe, a LG traz um recurso para ocupar o topo da tela com uma borda digital preta.
Mas se você faz questão de uma tela totalmente sem entalhe, com 6,2 polegadas e com brilho Amoled, vai de Galaxy S9+.
Sistema operacional: Google Pixel 3 ou Moto Z3 Play
Android x iOS é uma briga antiga dos celulares, mas os dois sistemas estão cada vez mais parecidos. Mas é inegável que o do Google permite uma personalizanção maior. Dito isso, o Google Pixel 3 não apenas tem a versão mais pura do Android, como a mais recente (9 Pie).
Mas como o modelo não vende no Brasil, o Android do Moto Z3 Play é o que chega mais perto, com poucas modificações.
Acessórios: Moto Z3 Play
Os Moto Snaps são exclusivos da linha Moto Z da Motorola, e são bem estilosos por conta de seu formato "colou, funcionou". É só encostar na traseira do celular, e os conectores magnéticos fazem o resto do serviço. Tem projetor de vídeo, câmera 360 graus, gamepad para jogos, impressora de fotos Polaroid, alto-falante e um combo de bateria extra com TV digital.
Design: Xiaomi Mi 8 Explorer Edition ou Sony Xperia XZ2
Neste ano a Xiaomi quebrou um pouco com a monotonia do visual dos celulares com um modelo com traseira supostamente transparente que mostra as peças internas do celular. O "supostamente" é porque depois percebeu-se que a transparência do Mi 8 Explorer Edition não mostra componentes reais do smartphone, e sim impressão em 3D da placa-mãe do dispositivo.
Polêmica à parte, também escolhemos um modelo que está no Brasil: o Xperia XZ2 tirou a Sony do modelão retangular, e suas bordas arredondadas tornam-o bonito e prático.
Sensor: Huawei Mate 20 Pro ou iPhone XS Max
Um dos "musts" de 2018 foi o sensor de impressão digital por baixo da tela, que começou a aparecer em alguns celulares chineses como o Huawei Mate 20 Pro.
Mas como o modelo está longe do Brasil, ficamos com o iPhone XS Max, que dá conta do recado muito bem com o Face ID, o reconhecimento de rosto da Apple.
Processador: iPhone XS Max (Apple A12 Bionic)
Mais um ponto para a Apple: apesar do Snapdragon 845 ser incrível com seu clock de até 2,8 GHz, o A12 Bionic do iPhone XS e XS Max o supera em pequenos detalhes, como a construção em 7 nanômetros (que garante mais transistores em um menor espaço, aumentando o processamento) contra os 10 nm do Snapdragon; e a qualidade do chip da Apple em inteligência artificial, segundo especialistas.
Armazenamento: iPhone XS (512 GB)
Algumas fabricantes estão prometendo smartphones com 1 TB de memória interna, mas por enquanto é só promessa mesmo. O que é real e funciona bem são os imensos 512 GB encontrados na versão mais cara do iPhone XS e XS Max. Nem seu computador do trabalho deve ter tudo isso.
Memória RAM: OnePlus 6T McLaren Edition ou Asus ZenFone 5Z
A McLaren Edition é uma versão "ultrapremium" do já caprichado OnePlus 6T, um celular chinês de ponta. A versão mais cara dele tem gigantes 10 GB de memória RAM. Mas como esse modelo está bem distante da realidade brasileira, por aqui você encontra o Asus ZenFone 5Z, com 8 GB na sua versão mais cara.
Câmera traseira: Huawei P20 Pro ou iPhone XS Max e Galaxy Note 9
O Huawei P20 Pro é considerado lá fora um monstro da fotografia em celulares, com sua câmera tripla de 40 MP colorido, 20 MP preto e branco para melhorar captura de luz e 8 MP com zoom ótico 3x. No Brasil, quem é a excelência nesse quesito ainda é o iPhone mesmo --novamente o XS Max, como constatamos em nossos testes.
O modelo manda bem em tudo e é o rei do modo retrato, mas fica aqui uma menção honrosa para o Galaxy Note 9, que vence da Apple em fotos noturnas e também vai bem em diversas situações.
Câmera frontal: Google Pixel 3 ou iPhone XS Max
O celular do Google tem uma câmera frontal dupla de 8 MP que cria um modo retrato páreo ao dos iPhones e ainda uma grande angular poderosa e rara em frontais. Abaixo tem um comparativo com a selfie do iPhone XS Max. Como o Pixel 3 não está no Brasil, o da Apple fica com este titulo entre os nacionais, como vimos no nosso comparativo.
Caneta: Galaxy Note 9
Uma exclusividade da linha Note da Samsung, a S Pen é um recurso que parece bobo para quem nunca usou, mas ele é uma bênção se você passa a usar com mais frequência. Com ela dá para selecionar textos e escrever no Instagram Stories muito mais facilmente, só para ficar em dois exemplos. Claro, é um capricho, mas é bem legal de ter.
Bateria: Moto E5 Plus
A Motorola se garante em baterias, e o maior expoente do gênero é o E5 Plus, com 5.000 mAh de bateria. Testamos seu irmão Moto E5, com bateria de "apenas" 4.000 mAh, e no uso moderado deu mais de um dia e meio completo longe da tomada. O E5 Plus, com 1.000 mAh a mais, pode ir ainda mais longe.
Resistência e preço: LG B220
Esse quesito é um "easter egg" nosso, porque na verdade são dois temas em que quase nenhum celular atual vai bem. Todos ainda dependem de capas protetoras, em maior ou menor grau, e os celulares mais razoáveis passam facilmente de R$ 1.500. Então fica aqui nosso pedido para que o LG B220 do Cabo Daciolo inspire os smartphones atuais, com sua resistência "Nokiana" e preço baratinho de R$ 120.
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