Aplicativo impede acesso de 320 mil usuários a 'fake news' em só 2 semanas
Não são poucos os usuários que acabam caindo pela internet em notícias falsas, que normalmente surgem com teor sensacionalista e escandaloso. Só nas primeiras duas semanas de abril o aplicativo dfndr security, da Psafe, impediu que mais de 320 mil usuários acessassem conteúdos do tipo pelo celular.
Apenas na última semana foram 110 mil acessos bloqueados a uma matéria de um site que promove diversas notícias sensacionalistas. A história inverídica publicada pela página era de que a Rede Globo faria um programa infantil apresentado pela cantora Pabllo Vittar.
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A intenção das notícias falsas é gerar acessos para que o site ganhe dinheiro com a exposição de anúncios, além de conseguir manipular a opinião pública para que as pessoas acreditem no que é conveniente. As notícias falsas foram, por exemplo, muito disseminadas tanto durante a campanha de Donald Trump ao Governo dos Estados Unidos quanto no impeachment de Dilma Rousseff (PT) no Brasil.
Para atingir suas metas, os responsáveis por trás das notícias falsas buscam abusar do sensacionalismo em seus textos inverídicos. Quanto mais usuários alcançarem, melhor.
“As fake news normalmente são escritas de modo a causar indignação do leitor. Desta maneira, em sua maioria, as pessoas acabam compartilhando a informação acreditando que estão ajudando a informar e combater o tema divulgado, sem se dar conta de que, na verdade, estão contribuindo para que mais pessoas acreditem em algo inverídico”, afirmou Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em cibercrime.
É esperado que o número de notícias falsas aumente paulatinamente com a proximidade das eleições de outubro. É indicado ao usuário sempre que ver algo do tipo checar se a fonte da notícia é confiável antes de compartilhar com amigos. O UOL conta com sua plataforma UOL Confere, que checa fatos disseminados online.
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