E agora? Grupo de investidores pede que Zuckerberg deixe Facebook

A situação de Mark Zuckerberg à frente do Facebook não tem sido das mais tranquilas. Agora, em meio aos escândalos que têm tomado conta do noticiário, um grupo de investidores pediu que o chefão da rede social deixe o posto de executivo-chefe, que ocupa no site desde 2004.
O pedido de renúncia vem após o depoimento que Zuckerberg prestará no Congresso norte-americano nesta semana vir à tona durante esta segunda (9). O grupo de investidores Open MIC não está satisfeito com o caminho tomado pelo Facebook.
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"O depoimento preparado por Mark Zuckerberg destaca um fato simples: ele não entende como uma larga, global e pública companhia é conduzida. Ele atualmente tem dois cargos no Facebook - executivo-chefe e Presidente do Conselho. É hora dele desistir de pelo menos um, senão dos dois", escreveu em um comunicado Michael Connor, executivo-chefe da Open MIC.
A Open MIC não tem nenhuma ação do Facebook, mas carrega um histórico de coordenar investidores do Facebook a pedirem um comportamento mais responsável da empresa. Neste ano, o grupo já coordenou pedidos de relatórios a acionistas sobre interferência em eleições e outras mudanças da plataforma.
Na última semana, Zuckerberg foi questionado se ainda se considerava a pessoa correta para estar à frente do Facebook e disse que sim, negando que poderia renunciar ao cargo. Após escândalos de vazamentos de dados de usuários e interferência em eleições, a rede social tem passado por uma série de mudanças - seu fundador, no entanto, já disse que levará "anos" para consertar o site.
Zuckerberg vem sofrendo pressões desde semana passada, quando Scott Stringer, controlador da cidade de Nova York, pediu por mudanças semelhantes na estrutura do conselho do Facebook. O pedido foi feito em nome do fundo de pensão municipal, que é um investidor significativo da rede social. Editoriais de algumas publicações norte-americanas também questionaram o CEO.
Atualmente, Mark Zuckerberg tem apenas 16% de ações do Facebook, mas conta com 60% de direito de voto na companhia, o que torna impossível que investidores tirem ele do cargo a não ser que esta seja sua vontade.
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