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Intel finalmente acha solução contra parte das falhas que afeta todos PCs

Falha grava de segurança afeta chips da Intel - Reprodução/wccftech
Falha grava de segurança afeta chips da Intel Imagem: Reprodução/wccftech

Do UOL, em São Paulo

15/03/2018 15h14

Parece que finalmente a Intel achou uma solução contra ao menos parte da falha grave de segurança que afeta praticamente todos os computadores do mundo. O CEO da companhia, Brian Krzanich, diz que a empresa já conseguiu liberar microcódigos para 100% dos produtos da Intel lançados nos últimos cinco anos.

As atualizações visam resolver os problemas Spectre e Meltdown, falhas graves de segurança descobertas em janeiro nos processadores da Intel e que deixavam os computadores, celulares e tablets vulneráveis a criminosos.

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Contudo, nem todos os problemas serão resolvidos por atualizações. O CEO da empresa afirmou que só uma das três variantes da falha de segurança será resolvida por meio de software. Outras duas variantes só terão resolução com mudanças no próprio hardware fabricado pela companhia.

Isso deve ocorrer com o chip de oitava geração que já está sendo preparado. Os novos processadores serão lançados ainda no decorrer deste ano.

"Enquanto a variante um será resolvida via software, estamos fazendo mudanças em nosso hardware para responder às outras duas", explicou ele:

Redesenhamos partes de nosso processador para introduzir novos níveis de proteção, o que irá proteger contra as variantes dois e três. Pense nisso como 'paredes de proteção' adicionais entre aplicações e níveis de privilégio de usuário

O chefão da companhia ainda afirmou que, com os updates prontos, todos devem manter seus equipamentos atualizados. Segundo ele, essa é a maneira de se manter protegido.

Só falta agora ele garantir que não vai mudar de ideia.

Na época que o problema foi descoberto, uma das principais recomendações era baixar e instalar todas as atualizações possíveis, o que dificultaria futuros ataques. Depois, a Intel disse que era para fazer justamente o contrário.

Em comunicado, a empresa afirmou que continuava investigando um efeito colateral das primeiras atualizações de firmware enviadas para fabricantes parceiras: um aumento de incidências de desligamento e reinicialização das máquinas.