Funcionárias da Microsoft fizeram 238 queixas de assédio e discriminação

Mulheres que trabalham em áreas técnicas da Microsoft, nos EUA, registraram 238 queixas internas de discriminação de gênero e assédio sexual entre 2010 e 2016, de acordo com arquivos judiciais que foram divulgados publicamente nesta semana.
Esses dados constam num processo aberto contra a empresa. O processo acusa a Microsoft de negar sistematicamente aumentos de salário ou promoções para mulheres. A Microsoft negou que pratique essa política.
Os advogados responsáveis pelo processo querem transformar o caso numa ação de classe, que pode envolver mais de oito mil mulheres. A Microsoft afirma que as acusações não identificam práticas com impacto o bastante para uma ação de classe e que gasta mais de US$ 55 milhões por ano para promover diversidade e inclusão.
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Segundo os documentos liberados pela corte, a Microsoft considerou apenas um dos 118 casos de discriminação como legítimo. A empresa também afirma que a acusação não consegue citar um exemplo concreto de problema sobre aumento ou promoção em que a investigação interna deveria ter encontrado uma violação das regras da companhia, mas não encontrou.
A Microsoft não divulga as informações internas sobre queixas de discriminação. A companhia norte-americana diz que gostaria de manter esses dados em segredo, pois divulgar os resultados das investigações poderia impedir outras funcionárias de denunciar abusos futuros.
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