Como seria o celular perfeito com os recursos mais legais vistos na MWC?

Nós, brasileiros, ficamos nessa eterna disputa entre Galaxy e iPhone, quando lá fora há muitas outras possibilidades. Basta um passeio pela feira de telefonia Mobile World Congress (MWC), de Barcelona, para comprovar isso.
É triste pensar que muitas das novidades sequer passarão por nossas terras, e só nos resta imaginar o celular perfeito que poderia surgir das melhores coisas que vimos em cada aparelho desses.
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Por exemplo, se você gosta de celular com boas câmeras e experimentos de vídeo, coloque no seu smartphone imaginário a câmera de 19 MP do recém-lançado Sony Xperia XZ2, capaz de filmar em supercâmera lenta de 960 quadros por segundo, criando um efeito dramático em cenas de ação.
O XZ2 também tem um modo preditivo, ou seja, que prevê que você vai bater a foto e consegue te dar opções antes de você apertar o botão.
Temos ainda a câmera de 12,2 MP do Google Pixel 2 XL, lançado há alguns meses, mas também exposto na MWC. Ele consegue fazer efeito retrato (desfoque ao fundo) sem precisar de duas câmeras na traseira.
Outra novidade é que as câmeras agora "pensam" como um fotógrafo e te dão dicas sobre o que aparece no sensor. Para ter isso, inclua a inteligência artificial da câmera do LG V30S ThinQ, que ajusta a foto automaticamente para oito tipos comuns de situações, como fotos de comida, bichos e cidades, além de realizar buscas visuais no Pinterest e busca por objetos na Amazon.
Na câmera frontal, experimente o sensor duplo do novo Zenfone 5 Lite, da Asus --pelo menos esse deve aparecer no Brasil neste ano. São nada menos que 20 MP, com resolução alta para trazer mais detalhes e também opções de foto panorâmica ou com efeito retrato.
Como as telas sem bordas estão virando mania, imagine-se usando no seu celular ideal a tela do Essential Phone, assinado pelo criador do Android, Andy Rubin. Apesar de ter recebido críticas no lançamento, há quase um ano, ele foi um dos primeiros celulares com tela infinita e tem um entalhe bem menor que o modelo da Apple no seu visor de 5,71 polegadas.
Ah, mas esse tipo de tela força o sensor de impressão digital a ficar na parte de trás do celular, você pode dizer. Não se pegarmos a tecnologia do modelo Apex, um protótipo da chinesa Vivo que foi apresentado para poucos selecionados na MWC. A empresa garante que o sensor vai ler sua digital por baixo da sua tela.
Curte games? Experimente incluir então o Razer Phone, lançado em novembro, mas com presença na MWC também. Vem com o ótimo chip Snapdragon 835 e 8 GB de memória RAM para ajudar no processamento rápido de imagens e dados.
Se você for entusiasta do Android puro, peça emprestado o Nokia 8 Sirocco, cujo Android não apenas é a versão mais atualizada do sistema operacional, o 8 Oreo, como faz parte da iniciativa Android One, que força a fabricante a manter o Android puro do Google, sem nenhum tipo de interferência com apps inúteis que você não conseguirá desinstalar.
E para coroar tudo isso, uma bateria que não vai te obrigar a andar com o carregador. Tudo indica que será a do Energizer Power Max P16K Pro, com capacidade de 16.000 mAh --leia-se: quase cinco dias longe da tomada. Pena que não sabemos se é verdade ainda, pois esse modelo não estava funcionando. Tomara que não fique só na promessa.
Perfeição oriental
Se você não quer imaginar demais, temos dois celulares dos sonhos prontos. Bom, o único problema é que eles estão lá na China.
Já contamos aqui tudo o que os smartphones chineses que não vendem no Brasil têm a nos oferecer, mas não custa reforçar que o OnePlus 5T, lançado no ano passado, se iguala ao Samsung Galaxy S8 em alguns pontos e até o supera em outros.
Traz processador Snapdragon 835, 64 GB de armazenamento, 6 GB de RAM, e câmera dupla traseira de 16 MP + 20 MP. Ainda é alguns dólares mais barato que o Galaxy S8: US$ 619 (R$ 2.104) contra US$ 623 (R$ 2.118).
Já o Xiaomi Mi Mix foi considerado por alguns um pioneiro da tendência tela infinita, com bordas bem estreitas ao redor. Também não esqueceu das configurações de peso, como Snapdragon 835, 6 ou 8 GB de RAM (!) e 64, 128 ou 256 GB de armazenamento. E é mais barato que o OnePlus: US$ 505 na versão com 6 GB/64 GB (R$ 1.717).
* O jornalista viajou para a MWC a convite da Motorola
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