Youtube revela como vai punir quem publica conteúdos ofensivos

O Youtube detalhou em suas novas políticas como vai punir quem publicar vídeos com conteúdos ofensivos aos espectadores. O anúncio vem pouco tempo após a polêmica envolvendo o youtuber Logan Paul, que publicou um vídeo com a imagem de uma vítima de suicídio no Japão para os seus mais de 15 milhões de seguidores na época.
De acordo com a empresa, os conteúdos publicados não devem prejudicar toda a comunidade e nem lucrar em cima de vídeos violentos, cruéis, sensacionalistas e/ou que promovam o ódio a um grupo de pessoas.
"É por isso que é fundamental garantir que as ações de alguns não afetem os 99,9% de vocês que usam seus canais para se conectarem com seus fãs ou criar negócios bem-sucedidos", afirmou Ariel Bardin, vice-presidente de gerenciamento de produtos do YouTube, em comunicado divulgado no blog para criadores da empresa.
Entre as novas punições para os criadores de conteúdos estão:
- Remover o canal do Google Preferred (plataforma que reserva 5% dos canais mais vistos, seguidos e compartilhados no Youtube. Logo, os mais rentáveis para a publicidade) e suspender, cancelar ou remover o conteúdo original da plataforma de vídeos.
- Suspensão de anúncios no determinado canal e potencialmente a remoção do Programa de Parceiros do Youtube.
- Dependendo do caso, o canal deixará de ser recomendado pelo Youtube. Ou seja, deixará de aparecer na página inicial da plataforma de vídeos e nos vídeos sugeridos ao final de cada conteúdo.
No comunicado, Bardin concordou que algumas respostas dadas a situações anteriores envolvendo conteúdos ofensivos foram lentas, mas que o objetivo agora é agilizar o processo para que as decisões sejam feitas mais rápidas e mais claras.
Relembre o caso de Logal Paul
No final do ano passado, o youtuber de 22 anos publicou um vídeo que mostrava o corpo de uma pessoa na chamada "floresta dos suicídios" no Japão.
O jovem ironizou o local e fez algumas piadas sobre a vítima, que estava pendurada em uma árvore. O vídeo atingiu milhares de visualizações antes de ser retirado do ar e Paul recebeu muitas críticas. No dia 2 de janeiro, o youtuber pediu desculpas públicas em suas redes sociais.
Como punição, que demorou dias para acontecer, o Youtube removeu a possibilidade de anúncios nos vídeos de Paul e também suspendeu o canal do Google Preferred.
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