Facebook diz que vai ampliar a transparência sobre anúncios políticos
O Facebook anunciou que começará a divulgar mais detalhes sobre publicidades políticas, aproximando as regras da rede social àquelas exigidas para os meios de comunicação tradicionais, como a televisão.
O Facebook toma a medida dias antes de o conselheiro-geral da empresa, Colin Stretch, entre outros executivos de empresas de tecnologia, se apresentar a comissões parlamentares dos EUA que investigam gastos russos em anúncios nas redes sociais durante as eleições presidenciais do país, no ano passado.
A empresa afirma que os anunciantes políticos federais deverão comprovar suas identidades e locais. Serão anexadas aos anúncios informações sobre quem os pagou — exigência que entrará em vigor nos EUA e se expandirá para outras jurisdições, informou o Facebook em postagem de blog. A empresa também anunciou que planeja criar um arquivo de anúncios relacionados às eleições federais para que as pessoas possam ver o histórico das campanhas.
"Estamos profundamente empenhados em ajudar a proteger a integridade do processo eleitoral no Facebook", anunciou a empresa na sexta-feira.
O Facebook, o Google, pertencente à Alphabet, e o Twitter foram criticados por parlamentares dos EUA por não terem reconhecido e reagido às tentativas russas de semear a discórdia durante a eleição americana. No início da semana passada, o Twitter revelou planos de transparência similares para os anúncios políticos e informou na quinta-feira que proibiria as empresas de mídia Russia Today e Sputnik de anunciarem em seu website. Apesar de as medidas de autorregulação terem sido classificadas como um bom começo, os parlamentares aprovaram a "Lei de Anúncios Honestos", com regras mais rigorosas para publicidades políticas nas redes sociais.
O Facebook afirmou que expandirá as medidas de transparência a todas as publicidades. Os spots de marketing terão que ser vinculados a uma página do Facebook que os executará. Os usuários poderão clicar no botão "ver anúncios" para ver todos os anúncios ativos que a página está enviando a diversas audiências no Facebook. Esse teste começará no Canadá no mês que vem e se expandirá para os EUA no próximo verão (Hemisfério Norte), antes das eleições legislativas do país, que serão em novembro.
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