Fones de ouvido sem fio vieram para ficar, se depender das fabricantes
Lembra a comoção que rolou quando a Apple lançou seus fones de ouvido Bluetooth no ano passado, os Airpods? É curioso que mesmo com as críticas --preço alto, produto “supérfluo” etc -- a empresa da maçã acertou na tendência. Pois enquanto vimos em paralelo a ascensão dos fones de ouvido Bluetooth ao estilo “colar”, outras marcas grandes também correram para lançar suas versões de fones sem fio. E pelo menos estão tentando ficar no mesmo patamar de preço ou menos que isso.
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A Philips trouxe à IFA um modelo novo chamado Bass+ TrueWireless, que deverá chegar a alguns mercados ainda neste ano pela “bagatela” de US$ 130, ou R$ 408 (sem considerar os impostos). Outro modelo da Sony, o WF-1000X, será mais caro: 220 euros, ou R$ 690, disponível nas próximas semanas em alguns mercados da Europa. A Sennheiser também veio para a IFA com o Momentum HD1 Free, que apesar de não ser totalmente sem fio, seus dois alto-falantes são unidos por um discretíssimo fio.
Em comum, os modelos da Philips e Sony são fones completamente sem fio, que dependem de caixinhas que os protegem enquanto os recarregam. Sim, que nem os Airpods. O da Philips possibilita seis horas de uso, mais seis horas extras vindas da caixinha. O da Sony dá três horas, que vão até nove horas se usar a carga extra da caixa, além de cancelamento de som controlado pelo celular.
Se levarmos em conta que a Samsung lançou no ano passado o fone-assistente Gear Icon X antes mesmo da Apple, encontrado no Brasil por cerca de R$ 900, e a própria Sony lançou algo parecido na feira Mobile World Congress deste ano com o Xperia Ear, então já podemos detectar uma tendência que deve ter mais alguns capítulos pela frente. Se o preço baixar ainda mais e os consumidores se empolgarem, claro.
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