Treme, treme! TV que vibra a tela de acordo com a imagem chega ao Brasil

Apesar de serem estrelas de feiras de tecnologia mundo afora, as TVs com iluminação OLED --uma melhoria do sistema LED, que garante pretos mais profundos-- ainda são sonhos distantes para a maioria dos brasileiros. Mas as empresas seguem fornecendo matéria-prima para seus sonhos, e a mais recente, a XBR A1E da Sony, é extravagância pura ao unir OLED e um sistema de som que vibra a tela conforme o que é exibido.
A TV, que é a primeira OLED da Sony com resolução 4K, será comercializada no Brasil em outubro, apenas em 65 polegadas. Ainda não tem preço definido, mas como é vendida no exterior por cerca de US$ 6 mil, os executivos da empresa no país estimam o preço nacional entre R$ 23 mil e 25 mil. Se conseguirem, ficará mais barata (ou melhor, menos cara) que a OLED65E6P, modelo da LG que também tem OLED, 4K e 65 polegadas, que atualmente custa no Brasil R$ 37.999.
O nome da tal tecnologia que permite isso chama-se Acoustic Surface. Ela elimina os alto-falantes normalmente colocados em torno da TV e os fizeram como parte do corpo da tela, que por sua vez foi construída com vários atuadores, peças que geram movimento como reação ao som. Funciona com qualquer vídeo, ou seja, o filme não precisa ser compatível.
Na demonstração à imprensa, era possível pôr a mão e perceber, por exemplo, o som de um pássaro da tela vibrar mais na região onde ele estava passando. No entanto, a precisão não era de 100%; ainda havia vibrações nas áreas sem o pássaro, mas em menor grau.
O objetivo da Sony era deixar a integração som-imagem mais imersiva, sobretudo se o som estiver mais alto e você estiver em um ambiente pequeno. Segundo a empresa, esse sistema só seria possível em tela OLED por ter menos camadas, e por isso mais fina e mais sensível a vibrações. Se fazer a tela mexer mais faz diferença na experiência em relação a outras TVs similares, é algo que só é possível confirmar com um teste mais longo.
Uma TV gigante de R$ 350 mil
Outros modelos da Sony recém chegados ao Brasil vem da linha Z9D, lançada em meados de março. São dois modelos LCD com resolução 4K: um de 75 polegadas, por R$ 45 mil, e outra com imensas 100 polegadas, que chega a R$ 350 mil e só pode ser comprada sob demanda com a própria Sony.
A diferença nos valores se dá por conta da logística do modelo maior, que inclui o preço do seguro e a complexa instalação, que pode requerer até que ela seja içada --ela pesa 145 quilos contando com a base de mesa.
Outras linhas do portfólio de TVs da Sony para este ano são a XBR X905E, que apresenta mais brilho e contraste do que a geração anterior, com modelos de 55 polegadas (R$ 6.999), 65 polegadas (R$ 11.999) e 75 polegadas (R$ 18.999); e a série W655D, mais barata, disponível em 48, 40 e 32 polegadas em Full HD, com preços de R$ 1.649 a R$ 2.949.
Lançamentos de áudio e foto
A Sony também ampliou seus produtos de áudio, trazendo a caixa GTK-XB5, com design de iluminação multicolorida e pareamento Bluetooth com NFC, para tocar músicas vindas do celular; e as caixas SRS-XB10, SRS-XB20 e SRS-XB30, de visual colorido, grave reforçado com a tecnologia Extra Bass e baterias que variam de 12 a 24 horas de duração.
O fone de ouvido MDR-XB550AP é uma atualização da linha convencional, também com Extra Bass, cabo antiembaraço e microfone com botão multifuncional integrado, para atender a ligações do celular e controlar a reprodução de músicas. A linha esportiva ganhou o modelo MDR-AS210, resistente ao suor e a água, clip que prende fio à roupa e nas cores branco, preto, amarelo e rosa.
Em câmeras profissionais, a Sony trouxe a Alpha 9, modelo mais rápido da marca. Ela traz o sistema "Stacked", que consiste em uma memória interna empilhada ao sensor, para acelerar o processamento de imagem, rendendo até 20 fotos por segundo no formato de imagem RAW. Com a câmera, chega ao país o cartão de memória SF-P UHS-I, considerado pela empresa mais durável que os tradicionais, e o leitor de cartão de memória MRW-S1, que lê cartões com maior rapidez.
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