Veja as tecnologias que os americanos já usam e nós queremos no Brasil
Você já teve a sensação de que o Brasil é um mercado "negligenciado", porque muitos produtos bacanas lançados no exterior nunca chegam aqui? Um passeio por grandes redes de eletrônicos em Las Vegas (EUA), como Best Buy e Target, durante a cobertura da CES (Consumer Electronics Show, maior feira de tecnologia do mundo), confirma que ainda falta muito para o brasileiro usufruir de verdade da tecnologia no dia-a-dia.
A reportagem do UOL encontrou prateleiras inteiras dedicadas a produtos ainda não tão populares no Brasil --pelo menos não a ponto de serem achados em lojas físicas com facilidade ou por um preço razoável.
Começando por Google Pixel, Google Daydream e Google Home, que são respectivamente o smartphone com um dos melhores aparelhos com Android, os óculos de realidade virtual mais promissores do momento e o alto-falante inteligente com assistente de voz da Google, rival do Amazon Echo. Eles têm venda relativamente restrita, até mesmo nos EUA, mas podem ser encontrados na loja online, a Google Store, que, claro, ainda não chegou ao Brasil. Por lá, custam US$ 649 (celular), US$ 79 (óculos) e US$ 129 (assistente).
Outros produtos da casa inteligente começam a aparecer nas prateleiras, como o Echo (US$ 180) e o Echo Dot (US$ 50), produtos da Amazon com a assistente inteligente Alexa, que toca música, lê notícias e controla aparelhos da casa por comando de voz.
Na cozinha, você pode ter uma geladeira inteligente da Samsung a partir de US$ 3.800, capaz de acompanhar receitas, controlar o que falta nas prateleiras, fazer listas e encomendar online, além de tocar música.
Já a linha Nest de termostatos inteligentes, que esquentam sua casa no inverno sem que você precise regular isso, sai por US$ 250.
E no bolso, vai a carteira que carrega celulares, da Nomad, que nas lojas gringas custa US$ 100.
Os centros de mídia Roku, que são rivais da linha Apple TV, também estão nas lojas com os modelos Premiere, Premiere+ e Ultra. Eles custam de US$ 79 a US$ 129, mais baratos que a Apple TV --cujo modelo mais barato sai por US$ 149. Todos têm a mesma função: agregar serviços de streaming como Netflix, Youtube, Hulu, HBO GO e outros.
Para quem curte fitness, as pulseiras da Garmin e Fitbit, duas das maiores fabricantes do ramo de vestíveis, também marcam presença. São vários modelos à disposição, desde o mais simples e discreto, como o Vivofit 3 (Garmin) e Charge 2 (Fitbit) até os smartwatches, como o Blaze (Fitbit). As duas empresas até vendem parte de seu catálogo no Brasil, mas de forma muito restrita. Nos EUA, as pulseiras custam menos de US$ 200.
Ainda é possível achar nas lojas dos EUA a linha de fones Bluetooth Tone, da LG, que funciona como um tipo de argola ao redor do pescoço, mas ainda depende de colocar os fones dentro do ouvido (um pequeno fio conecta os alto-falantes à tal argola). Eles em tese são menos difíceis de perder que os Airpods da Apple, que são completamente sem fio. Custam a partir de US$ 50.
Também chama a atenção a prateleira de drones, que não fica restrita apenas aos menores modelos, que podem sair barato, a partir de US$ 60 com câmera. Os Phantom 3, Phantom 4 e Mavic Pro, da DJI, além do drone Bebop 2, da Parrot, as maiores fabricantes do ramo, estão lá. O Phamtom 4, que filma em resolução 4K a 30 frames por segundo, garantindo ótima qualidade de imagem, custa US$ 1.200.
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