Topo
OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

José Aldo no Free Fire: por que a Garena está indo atrás de esportistas?

Colunista do UOL

25/04/2021 09h00

Acontece nos próximos dias 26 e 27 mais uma edição da "Treta dos Streamers", promovido pela Garena com o Free Fire. O evento, transmitido exclusivamente pela BOOYAH!, plataforma oficial de streaming da empresa, conta com dois convidados especiais: os lutadores de MMA José Aldo e Polyana Viana. Eles atuarão como comentaristas das partistas.

Não é a primeira vez que a Garena convoca celebridades. Numa das edições de 2020, marcou presença o DJ Alok, que também é um personagem jogável em Free Fire. Mas a participação de Aldo e Viana, este ano, indica uma estratégia de marketing muito interessante da Garena: a aproximação cada vez maior entre os esportes tradicionais e os eSports. É uma forma de ampliar ambas as comunidades e atrair público mutuamente.

Aldo, multicampeão do UFC, afirma que um dos motivos que o levou a aceitar o convite foi a sua filha, Joana, que é "super fã do jogo", segundo ele. É uma justificativa que diz muito sobre como os games, até mais do que o cinema ou a música, podem aproximar gerações e condensar as formas de entretenimento. O Free Fire já se mostrou um dos jogos mais socialmente impactantes do mundo, por ser acessível e olhar de forma diferenciada para a inclusão.

Já Viana reforça que o Free Fire mudou sua vida - sentimento compartilhado por muitos outros jogadores, sejam famosos ou não. É um mérito gigantesco da Garena. À parte da união de mundos aparentemente distantes, com o MMA e os games, é necessário enxergar como a empresa sabe trabalhar seus grandes influenciadores e variar o próprio conteúdo à parte do competitivo.

Os nomes convidados para a nova "Treta" falam por si só: Wanheda, Weedzao, LevelUp, AstroX, OpzMila, IzabellaFlu, El Racha, Elton777, Clash War, Uma Noob e Tami... Gigantes da comunidade. Uma chance de apreciar todos ao mesmo tempo e também de apresentar os games de um jeito diferente a a quem ainda não os conhece enquanto experiência competitiva.

Entre entusiastas, espectadores ocasionais e fãs que vivem diariamente os eSports, procurar transmissões de confrontos virtuais se mostra uma prática de consumo com um futuro cada vez mais promissor. No caso do Brasil, um futuro (ou seria presente?) diretamente atrelado ao Free Fire e à sua capacidade de união e engajamento.

SIGA O START NAS REDES SOCIAIS

Twitter: https://twitter.com/start_uol
Instagram: https://www.instagram.com/start_uol/
Facebook: https://www.facebook.com/startuol/
TikTok: https://www.tiktok.com/@start_uol/
Twitch: https://www.twitch.tv/start_uol

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL