O.J. Simpson, acusado de matar ex-mulher nos anos 90, morre aos 76 anos

O ex-jogador de futebol americano e ex-ator O.J. Simpson, julgado e absolvido pelo assassinato de sua ex-mulher, morreu nesta segunda-feira (10), aos 76 anos. A informação foi divulgada pela família de Simpson nas redes sociais.

"No dia 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à batalha contra o câncer. Ele estava cercado de seus filhos e netos", diz comunicado publicado no perfil de Simpson. Em fevereiro, o portal TMZ noticiou que O.J. havia sido diagnosticado com câncer de próstata.

O.J. Simpson protagonizou o "julgamento do século" após ser acusado de assassinar sua ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e um amigo dela, Ronald Goldman, em 1994. O caso, um dos mais notáveis do mundo das celebridades, durou 11 meses e terminou com a absolvição de Simpson em todas as acusações.

Ele foi preso 12 anos depois, em 2007, por outro crime, e solto em liberdade condicional em 2017. Com um grupo de homens armados, o ex-atleta roubou objetos esportivos, que alegou terem sido roubados dele. Ele foi acusado de uma série de crimes, incluindo sequestro e assalto à mão armada.

Simpson quebrou recordes no futebol americano nos anos 70, e depois seguiu carreira como ator, comentarista de esportes e garoto-propaganda. Depois de fazer carreira como jogador do San Francisco 49ers e do Buffalo Bills, O.J. atuou na série de filmes "Corra que a Polícia Vem Aí", estrelada por Leslie Nielsen.

O julgamento motivou produções audiovisuais que venceram grandes prêmios. A série "The People v. O.J. Simpson: American Crime Story" (2016), que retrata o julgamento, ganhou nove prêmios Emmy. A produção é estrelada por Cuba Gooding Jr., John Travolta, David Schwimmer, Sterling K. Brown, Courtney B. Vance e Sarah Paulson. O documentário "O.J.: Made in America" levou o Oscar de melhor documentário em 2017.

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