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Justiça decide: Lexa pode ter dinheiro bloqueado por dívida de Guimê

De Splash, em São Paulo

28/03/2023 04h00

Lexa pode ser obrigada a pagar uma dívida de MC Guimê em um processo no qual o rapper foi condenado —o fato é anterior e nada tem a ver com a expulsão do cantor do BBB 23.

Guimê perdeu uma ação contra os donos de um imóvel comprado em Alphaville em 2016, condenado a pagar os advogados da parte vencedora. Justiça pede R$ 421 mil, mais correção, pelo não pagamento

Desembargadores permitiram que até 30% dos rendimentos mensais da cantora sejam penhorados para pagar a dívida. O dinheiro de Lexa não foi bloqueado porque cabe recurso — e ela vai recorrer, afirma a defesa da cantora a Splash.

O que aconteceu:

  • Juízes consideram Lexa responsável pela dívida dos honorários por ser casada com Guimê em comunhão universal de bens.
  • Bloqueio inclui o que o casal ganha com streaming das músicas de ambos.
  • Guimê pediu que Lexa não seja cobrada, pois se trata de "dívida contraída antes do matrimônio". E pede que os saldos bancários dele sejam desbloqueados.
  • Lexa vai recorrer. A advogada Marcella Soller considera que a cantora não tenha responsabilidade pela dívida, porque os fatos do processo são anteriores ao casamento de Lexa com MC Guimê. "Tomaremos todas as providências cabíveis e necessárias a fim de resguardar os direitos da cantora."
  • Procurado por Splash a respeito da decisão contra Lexa, Guimê diz que não vai se manifestar.

Entenda a dívida de Guimê

  • Guimê foi condenado por não pagar parcelas de imóvel que ele comprou em 2016. Ele recorreu, mas foi condenado em segunda instância. A dívida total é estimada em cerca de R$ 2,9 milhões.
  • O advogado da parte vencedora processou Guimê pelas custas do processo, e o cantor foi novamente condenado. Essa quantia em aberto, os R$ 421 mil, é cobrada de Lexa.
  • Cachê e prêmios de Guimê no BBB 23 também foram penhorados.
  • Procurado por Splash a respeito das dívidas, MC Guimê não se manifestou. À Justiça, o músico afirmou que não pagou os valores questionados pelos credores por não ter recebido o imóvel na condição combinada.