Papel de Guilherme de Pádua em 'De Corpo e Alma' era de Alexandre Frota

Os três episódios finais de "Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez" já chegaram à HBO Max e prometem explicar todos os detalhes do crime que abalou o Brasil em 1992, quando Guilherme de Pádua e Paula Peixoto (à época, Paula Thomaz) assassinaram a filha de Gloria Perez.

Daniella e Guilherme eram atores e contracenaram juntos em "De Corpo e Alma", novela da TV Globo escrita pela dramaturga e mãe da vítima — era o primeiro trabalho solo dela na televisão. O assassinato da atriz aconteceu quando a produção estava há quatro meses no ar.

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No folhetim, Daniella Perez interpretava Yasmin, e Guilherme vivia Bira, com quem a personagem tinha um romance. Depois que os atores gravaram a cena em que o casal terminava o relacionamento, aconteceu o assassinato. Um dos motivos que teria levado ao crime foi a frustração de Guilherme de ter o seu personagem com menos aparições na novela. Durante o documentário, diversas pessoas que participaram da produção dizem que o ator tentava convencer Daniella a falar com a mãe e dar mais espaço para ele na novela.

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No entanto, a intenção inicial de Gloria Perez não era ter o homem que se tornaria os assassino de sua filha na novela. Durante o terceiro episódio de "Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez", a dramaturga conta que escreveu o personagem de Bira pensando em Alexandre Frota, hoje deputado federal pelo PSDB.

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Ao ser questionada se ela sentia que teria responsabilidade de ter "unido Guilherme e Daniella", ela responde ao entrevistador que "ela não descobriu ator nenhum". "Esse menino estava cadastrado na Globo e já tinha feito algumas novelas, inclusive trabalhava em duas peças de sucesso".

A escolha dele, a maneira que ele entrou na novela... A gente tem que pensar em destino.

"Esse papel do Bira foi escrito para o Alexandre Frota", contou a autora. No entanto, o então ator explica que estava trabalhando em "Perigosas Peruas", a novela das sete à época. Quando foi chamado por Roberto Talma, diretor da novela escrita por Gloria Perez, Carlos Lombardi, diretor de "Perigosas Peruas", não deixou.

A produtora de "De Corpo e Alma", Vanessa Jardim, conta que a escalação de Guilherme de Pádua foi "um acaso". "Foi uma coisa de última hora, que corremos atrás porque não tínhamos mais tempo".

Veja quem são os envolvidos no caso Daniella Perez

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Daniella Perez vivia o auge da carreira quando foi assassinada, em 1992, por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. Ela era protagonista da novela "De Corpo e Alma", escrita pela mãe, Glória Perez.

Reprodução/ TV Glovo

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Daniella era casada com o ator Raul Gazolla. Ao documentário "Pacto Brutal", contou que teve um ataque de fúria ao descobrir a morte da esposa.

Reprodução

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A dramaturga Glória Perez era mãe de Daniella e escrevia a novela "De Corpo e Alma", na qual a filha trabalhava ao lado de Guilherme de Pádua, o assassino.

Reprodução

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O ator Stênio Garcia era muito próximo de Daniella Perez e por duas vezes interpretou o pai da atriz em novelas. No Instagram, o artista publicou fotos com ela, lamentando sua morte.

Reprodução/Instagram StenioGarciaOficial

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Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de prisão pela morte de Daniella Perez. No entanto, passou apenas sete preso, pois recebeu liberdade condicional. Hoje, ele é pastor e casado com Juliana Lacerda.

Reprodução/Facebook/Juliana Lacerda

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Paula Thomaz, ex-esposa de Guilherme de Pádua, estava grávida à época do crime que foi cumplice. Ela foi condenada 18 anos e seis meses, mas ficou presa apenas sete.

Reprodução