Anjo ou demônio? Inimigo de Taylor ajudou Demi a se reerguer após overdose
Taylor Swift reclamou quando os direitos de seus seis primeiros álbuns foram vendidos pelo empresário Scooter Braun. A cantora diz que tinha interesse em comprá-los, mas nunca recebeu uma oferta. Para ela, Scooter é um monstro; mas, para Demi Lovato, o mesmo empresário é um anjo salvador.
Como pode alguém ser tão vilão e tão herói ao mesmo tempo?
São duas narrativas muito opostas sobre a mesma pessoa. Quem é Scooter, afinal, e o que ele fez para ter tanta gratidão de Demi?
Tem a ver com o antigo empresário dela, Phil McIntyre; segundo ela, a equipe de Phil mantinha sobre ela uma vigilância nada saudável para qualquer sinal de uso de drogas e álcool ou recaídas nos transtornos alimentares.
Aliás, isso explicaria a distância entre Demi e Jonas Brothers, que ainda trabalham com Phil.
Demi Lovato no documentário "Dancing with the Devil"
A cantora conta que, por influência do antigo empresário, passou anos sem comendo melancia com chantilly em vez de ter um bolo de aniversário.
Scooter, por outro lado, conquistou a nova cliente com bonitos bolos e deu a ela mais liberdade na luta contra a dependência química.
A vigilância pode funcionar com alguns dependentes químicos, mas não há regra. E Demi estava infeliz.
Além disso, Scooter é o empresário de grandes nomes como Ariana Grande e Justin Bieber; ou seja, é um profissional relevante na indústria e capaz de garantir boas oportunidades aos artistas.
Demi Lovato no documentário "Dancing with the Devil"
Scooter conta que relutou em aceitar o contrato com Demi, já que tinha medo do que poderia acontecer com uma cantora que havia acabado de ter uma experiência de quase morte com a overdose. Porém, algo o convenceu.
Scooter Braun no documentário "Dancing with the Devil"
Quando a gente analisa a perspectiva de Demi, Scooter parece ótimo, um ser humano irretocável. Mas não é o que Taylor relata: ela alega ter sofrido bullying por anos.
Para se ter ideia, ela preferiu regravar suas músicas antigas para que os fãs pudessem escutá-las sem dar um centavo ao inimigo.
Taylor Swift em carta à nova dona dos direitos dos discos
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