Com cobertura de invasão, GloboNews se prova braço fundamental da Globo

A cobertura da invasão de bolsonaristas a prédios públicos mobilizou toda a equipe de plantonistas da GloboNews e da Globo. Ficou claro, dada a extensão do caos e depredação promovidos por entusiastas de um golpe militar, que o canal de notícias tornou-se um braço fundamental para a Globo. Pela primeira vez na história, a emissora matriz cedeu seu sinal para o canal por assinatura, que já estava em extensa cobertura dos acontecimentos.

Erick Bang, por exemplo, ficou 12 horas à frente dos telejornais da casa e fez uma acertada dupla com Leila Sterenberg. Incluir o time de comentaristas também foi importante. Além de mais econômica, com equipes produzindo para duas emissoras, a fusão mostra que a sinergia promovida pelo grupo Globo se provou um acerto. Histórico, esse dia de vandalismo merecia cobertura monotemática de todos os veículos jornalísticos.

Do estúdio, a GloboNews fez valer o dinheiro de seu assinante e ainda ganhou horário nobre em TV aberta, prospectando novos clientes. Nesta segunda-feira (9), na central de jornalismo da empresa, a avaliação é que o canal a cabo foi indispensável para reportar os fatos. A decisão de abrir espaço no "Fantástico" também foi vista com bons olhos.

Com o dia útil, a cobertura ganhará reforços além dos já previstos. William Bonner chegou a interromper as férias para acompanhar os desdobramentos da crise política. Resta saber se a Globo seguirá concedendo à GloboNews a vitrine do último domingo (8).

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