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Aline Ramos

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

"Reis" estreia na Record com ares cinematográficos, mas não emociona

Ana (Branca Messina) em Reis  - Blad Meneghel/Record TV
Ana (Branca Messina) em Reis Imagem: Blad Meneghel/Record TV

Colunista do UOL

23/03/2022 17h17

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A estreia de "Reis", nova produção bíblica da Record, era aguardada com ansiedade pelos fãs do gênero. Porém, quem esperava uma série tão emocionante quanto Gênesis se decepcionou com o primeiro capítulo.

A qualidade técnica é inquestionável. A produção dialoga bem com filmes e séries de época e oferece a sensação de que estamos no cinema. As imagens são realmente de encher os olhos. Por outro lado, o enredo é menos conhecido e um pouco mais complexo de acompanhar. Isso não é culpa dos autores da novela, uma vez que a trama é baseada em livros bíblicos.

"Reis" vai contar a história do povo de Israel, incluindo boa parte das tradições religiosas. A escolha por começar a série com foco nos rituais deixou o ritmo um pouco monótono no primeiro capítulo. Em Gênesis, produção bíblica anterior, a estreia foi logo com a emocionante trama de Adão e Eva no Jardim do Éden, um enredo mais atraente para fisgar o público.

Ainda assim, "Reis" demonstrou ter potencial. Além dos aspectos estéticos, uma personagem se destacou e foi a única capaz de mexer com as nossas emoções: Penina (Julia Guerra), a segunda esposa de Elcana (Fernando Pavão). Com ares de vilã, ela promete quebrar o marasmo da história e dar muita dor de cabeça para Ana (Branca Messina).

Essas foram apenas algumas impressões iniciais de "Reis", ainda tem muita coisa para rolar na história, incluindo uma guerra com a Babilônia. Em breve volto aqui para compartilhar as minhas opiniões sobre a sequência da série.