De bar masoquista a mergulho com tubarões: veja 10 passeios radicais
Existem diversos destinos que colocam viajantes em situações extremas. Esses são lugares ideais para quem procura altas doses de adrenalina durante uma viagem de férias. Se este for o seu seu caso, veja a lista abaixo e conheça dez pontos radicais ao redor do planeta e que são acessíveis a turistas.
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Passeio à beira de um vulcão em atividade
Além de suas praias paradisíacas e ondas perfeitas para o surfe, o Havaí abriga enormes vulcões em atividade. Na ilha conhecida como Big Island, está um dos mais interessantes deles. Trata-se do vulcão Kilauea, que se encontra em estado de erupção desde 1983 e apresenta uma paisagem fascinante (e um tanto assustadora) para os turistas: em muitas de suas erupções, a lava cai, em chamas, diretamente no mar. Algumas empresas turísticas havaianas organizam passeios de barco para que os viajantes possam admirar o fenômeno de um ângulo privilegiado. Os tours costumam durar duas horas e são realizados tanto durante o dia quanto à noite, quando o efeito da lava fica ainda mais dramático. Porém, nem sempre é possível ver a lava cair durante o passeio.
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Nadar na Piscina do Diabo
A Devil's Pool (ou Piscina do Diabo, em tradução para o português) não tem esse nome assustador à toa: localizada na Zâmbia, África, no topo de onde despencam as cataratas de Vitória, o lugar é considerado como a piscina natural mais perigosa do planeta. Turistas conseguem se banhar quando o fluxo do rio Zambezi, que alimenta estas cataratas, está baixo (geralmente entre setembro e janeiro). O nível reduzido da água forma a piscina natural em uma área que fica bem ao lado de um penhasco, situado a mais de 100 metros de altura --permitindo que viajantes nadem por lá com relativa segurança e observem, quase que na beira do abismo, toda a paisagem. Este tour costuma ser feito com a presença de guias, que podem ser contratados na entrada do parque ecológico onde estão as quedas d'água.
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Levar uns tapas em um bar sadomasoquista
Que tal ir a um elegante bar para tomar alguns drinques e, de quebra, levar violentas chicotadas das garçonetes? Esta é a proposta do Café-Masoch, uma das mais originais atrações noturnas da cidade de Lviv, na Ucrânia. O bar é uma homenagem a Leopold Ritter von Sacher-Masoch, que nasceu em Lviv e é autor de um livro chamado "A Vênus das Peles" (1870), que tem um personagem curioso: Severin, um homem que gostava de ser açoitado e humilhado por sua amada. A história inspiraria a criação do termo "masoquismo" e, no Café-Masoch, turistas podem se sentir como Severin: após alguns copos, muitos dos clientes pedem para que as garçonetes os chicoteiem nas costas e nas nádegas, em uma cena que leva os espectadores à loucura. Os golpes são realmente fortes, mas vale lembrar: o público-alvo do Café-Masoch não são os adeptos do masoquismo, mas sim pessoas que querem ter uma experiência diferente (e dolorida) em uma noite de bebedeira.
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Nadar com águas-vivas
Parte do arquipélago de Palau, no oceano Pacífico, a ilha de Eil Malk possui um lago onde é possível nadar entre centenas de águas-vivas. Este corpo d'água esteve ligado com o mar no passado, mas a conexão foi quase que totalmente interrompida com o passar do tempo e algumas águas-vivas ficaram presas no lago. Elas se reproduziram, adquiriram características próprias e, sem predadores naturais, dominaram o local, que tem seis hectares de superfície. E o melhor: esta espécie de água-viva raramente causa ferimentos a humanos. Mas é quase impossível não sentir frio na barriga ao ver pessoas nadando entre tantos destes seres.
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Pedalar pela Estrada da Morte
Você é daqueles que não abre de mão de fazer um passeio de bicicleta durante uma viagem de férias? Caso a resposta seja sim, saiba que, na Bolívia, existe um tour que une o prazer de andar em uma magrela com a emoção de estar em uma montanha-russa (mas sem a segurança que tais brinquedos costumam proporcionar). O percurso, que cruza 66 quilômetros e chega a durar quatro horas, é feito pela temida "Carretera de la Muerte" (Estrada da Morte), uma via que conecta os arredores de La Paz (no árido altiplano boliviano) à região dos Yungas, uma zona forrada de selvas e plantações de coca. Trata-se de uma rota sinuosa que desce mais de 3.000 metros, passando ao lado de precipícios como o visto na foto acima. O preço pago por qualquer erro do ciclista pode ser uma queda fatal. Há, inclusive, turistas que já morreram nesta aventura. Por outro lado, trata-se de um passeio que proporciona vistas magníficas para os viajantes, além de um tremendo orgulho ao conseguir completar o trajeto. Em La Paz, de onde são organizadas as excursões, é comum ver estrangeiros usando camisetas com a frase: "Eu sobrevivi à Estrada da Morte".
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Mergulhar com tubarões-brancos na África do Sul
O litoral da África do Sul é famoso por abrigar um dos seres mais temidos dos mares: o carcharodon carcharias, também conhecido como grande tubarão-branco. Se você não tiver pânico só de pensar neste "bichinho" de 300 dentes afiados e seis metros de comprimento, saiba que, no país de Nelson Mandela, é possível entrar em gaiolas que levam turistas para dentro do oceano e permitem que eles fiquem cara a cara com a fera. As empresas que organizam o passeio jogam carne de peixe no mar para atrair os tubarões (e a chance de vê-los é enorme). O entorno de Gansbaai, a 160 km da Cidade do Cabo, é um dos melhores lugares para entrar no oceano e chegar perto do predador. Entre as empresas que fazem o passeio estão a Great White Shark Tours (www.sharkcagediving.net), a White Shark Projects (www.whitesharkprojects.co.za) e a White Shark Adventures (www.whitesharkadventures.co.za).
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Ficar preso a cabos de aço nas alturas do Canadá
Com mais de 550 metros de altura, a torre CN Tower é, talvez, o símbolo mais famoso da cidade de Toronto, no Canadá. Turistas podem pegar um elevador e subir até um espaço onde encontram janelas panorâmicas para a metrópole e um restaurante giratório. Os mais corajosos, porém, podem se aventurar na atividade conhecida como "EdgeWalk", na qual, presos a cabos de aço, podem caminhar pelas bordas de uma das estruturas externas da torre. Trata-se de uma experiência vertiginosa: é só imaginar que você estará a mais de 350 metros da calçada lá embaixo. Muitos dos visitantes, confiando cegamente nos cabos de aço, ainda soltam o corpo rumo ao abismo para fazer o que será, com certeza, uma das melhores fotos da viagem (como pode ser visto na imagem acima).
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Caminhar por um desfiladeiro na Espanha
Localizado no sul da Espanha, o Caminito del Rey é uma das caminhadas mais assustadoras da Europa. O percurso, com cerca 3 km de extensão, consiste, principalmente, em passarelas acopladas aos paredões de um desfiladeiro, com alguns trechos ultrapassando os 100 metros de altura. Lá embaixo, ao final de uma visão vertiginosa, corre o rio Guadalhorce, montando um cenário aterrorizador, ideal para fazer fotos. O Caminito ficou fechado durante boa parte do século 21, após a morte de alguns turistas que tentaram cruzar suas precárias passarelas. O local reabriu em 2015, com uma estrutura mais segura, mas, mesmo assim, continua dando um enorme frio na barriga das pessoas que se propõem a atravessá-lo. A cidade de Ardales, a cerca de 510 km de Madri, é um dos melhores pontos de acesso ao Caminito.
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Ir ao Museu do Hezbollah
O sul do Líbano abriga um dos museus mais inusitados e chocantes do mundo: o Marco Turístico da Resistência, que celebra as mortes e destruições que a organização xiita Hezbollah infligiu às forças armadas de Israel nas ocasiões em que estas invadiram o Líbano, entre os anos 1980 e 2000. Trata-se de um museu a céu aberto situado em uma área que foi palco de ferozes conflitos entre o Hezbollah e os israelenses, e onde, atualmente, os turistas podem ver tanques de Israel arruinados, fotos de soldados judeus chorando a perda de seus amigos e homenagens aos homens-bomba libaneses que causaram estas mortes. Muitas das trilhas que cortam o local estão fechadas, pois, perdido sob seu terreno, ainda existe material explosivo que nunca foi detonado. É um lugar tenso, mas que explica bem as brigas do Oriente Médio. O Memorial fica a cerca de três horas de Beirute. Antes de visitá-lo, veja como está a situação da segurança na região.
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Se sentir no inferno dentro de uma mina de extração
Poucos lugares do mundo geram tão bem a sensação de estar no inferno como o interior da montanha Cerro Rico, na cidade boliviana de Potosi. Importantíssimo centro de extração de prata durante a colonização espanhola, o local ainda é palco de buscas por metais preciosos, hoje realizadas por miseráveis mineiros que raramente têm sucesso em suas empreitadas: quase toda a prata da montanha foi levada pelos espanhóis e, atualmente, o que resta lá dentro são apenas metais de baixo valor. Hoje, turistas podem entrar no Cerro Rico, onde seguramente terão uma das experiências mais intensas de suas vidas: os corredores das minas são claustrofóbicos, mal estruturados e recheados de pó de sílica, substância que causa doença pulmonar em muitos dos mineiros e contribui para que sua expectativa de vida seja menor do que 40 anos. Os visitantes devem levar dinamites e folhas de coca para os trabalhadores do Cerro Rico: os explosivos são vendidos por poucos reais nas ruas de Potosi e a coca lhes dá energia para cumprir suas longas jornadas de trabalho embaixo da terra. Para completar, os mineiros veneram, dentro da mina, estátuas do diabo conhecidas como "El Tío". Segundo a crença local, o "Tío" os protege contra acidentes dentro deste verdadeiro inferno.
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