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Assim como atriz, gente comum também pode ser "expulsa" da primeira classe

Andie MacDowell reclamou ter sido retirada da primeira classe - Andreas Rentz/Getty Images for L"Oreal Paris
Andie MacDowell reclamou ter sido retirada da primeira classe Imagem: Andreas Rentz/Getty Images for L'Oreal Paris

Do UOL, em São Paulo

01/02/2016 16h39

A atriz Andie MacDowell, famosa por ter estrelado filmes como "Feitiço do Tempo" (1993) e "Quatro Casamentos e um Funeral" (1994), além de várias campanhas de beleza, causou polêmica no final de janeiro ao usar sua conta no Twitter para reclamar após ter sido colocada na classe econômica do avião. "American Airlines, socorro. Eu paguei pela primeira classe e eles me colocaram na econômica por causa do meu cachorro", escreveu.

Muitos de seus seguidores não gostaram do desabafo, entendendo que ela estaria dizendo que a classe econômica não era digna de sua presença. Andie, no entanto, destacou que não foi bem tratada pelo funcionário da companhia aérea e ainda afirmou: "Sou muito feliz andando de ônibus ou de metrô, mas se eu paguei pela primeira classe, é lá que eu tenho que estar. Esse é o ponto".

O jornal New York Post foi investigar e descobriu existem outras razões para que as companhias aéreas expulsem você não apenas da primeira classe, mas de dentro do avião. Confira:

  • Getty Images

    Irritar um membro da tripulação

    Quando Bobby Abtahi, um advogado americano com origem iraquiana de Dallas, nos Estados Unidos, foi correndo tentar passar por uma dessas grandes portas giratórias do aeroporto LaGuardia, em Nova York, ele supostamente "cortou" uma comissária de bordo da Virgin America que tentava entrar ao mesmo tempo. Por esse motivo, o rapaz acabou sendo retirado de seu voo após a aeromoça queixar-se com o capitão, alegando que não ficaria confortável em estar no mesmo avião que o advogado. A companhia aérea acabou pedindo desculpas pelo "mal-entendido" e devolveu a tarifa. Leia mais

  • Reprodução/ondair

    Fingir que é surdo (ou não obedecer as ordens)

    A cantora canadense Sarah Blackwood, grávida de sete meses na época, estava em um vôo da United Airlines que ia de São Francisco, nos Estados Unidos, para Vancouver, no Canadá. Ela tentava acalmar o filho de dois anos, que não parava de chorar, quando recebeu o alerta da comissária de bordo para que silenciasse a criança. Depois de alguns minutos taxiando pela pista, o avião voltou ao local de embarque e a aeromoça pediu que a passageira se retirasse junto com o filho. Em nota oficial, a empresa afirmou: "A tripulação tomou a difícil decisão de tirar a Sra. Blackwood e seu filho do voo baseada somente na preocupação com a segurança. Apesar das numerosas solicitações, a criança não estava sentada, como é exigido pelo regulamento federal para garantir a segurança dos passageiros, e ia várias vezes para o corredor do avião antes da decolagem e durante o taxiamento". Leia mais

  • Renato S. Cerqueira/Futura Press

    Guarda-roupa inadequado

    Aqui, novamente, entra a boa vontade da tripulação. Se você estiver vestindo uma camiseta com um texto ofensivo, usando roupas provocantes demais ou que estejam atrapalhando os outros, por exemplo, pode ser convidado a se retirar do avião. Certa vez, a Spirit Airlines recusou um passageiro que não quis arrumar as calças largas, que mostravam sua cueca. A Southwest também não embarcou passageiros cujas roupas estavam revelando muitas partes do corpo.

  • Getty Images

    Estar acima do peso

    Em novembro, um homem de Orange County chegou a ser expulso de um voo da American Airlines por conta do seu excesso de peso. Segundo a imprensa, Chris Shelley, que voa cerca de 100 mil milhas por ano durante seu trabalho como engenheiro, ouviu de um representante da companhia aérea que "qualquer pessoa que ocupe mais do que 50cm do banco não pode sentar-se no avião." Em uma última tentativa, ele convenceu a mulher ao lado dele, que havia solicitado sua expulsão, para trocar de lugar. A American Airlines enviou dois e-mails de desculpas, ressaltando que investigaria o que aconteceu. Leia mais

  • Shutterstock

    O bom e velho overbooking

    Mesmo nesta época de sistemas de computador sofisticados - ou talvez por causa deles - as companhias aéreas podem acabar vendendo o mesmo assento para duas pessoas diferentes. Nos Estados Unidos, quando isso acontece, as pessoas podem receber até US$ 1350 (R$ 5.369 convertido em 02/02/2016) em dinheiro como compensação pelo problema. Em 2013, a Delta foi multada em US$ 750 mil por, entre outras violações, não informar os passageiros que eles estavam autorizados a receber uma compensação em dinheiro ao invés de um voucher de viagem.