Israel planeja incluir Itália em 'lista vermelha' devido à variante ômicron
O governo de Israel está se preparando para incluir a Itália e outros nove países, incluindo os Estados Unidos, em sua chamada "lista vermelha", com o objetivo de tentar evitar a propagação da variante ômicron.
A medida prevê a proibição de israelenses de viajarem para os países indicados no comunicado do Ministério da Saúde.
Atualmente, as restrições de viagens ao exterior, que já incluíam a maioria dos países africanos, além do Reino Unido e da Dinamarca, também se aplicam à Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Noruega, Suécia e aos Emirados.
Existe a expectativa do governo de Israel incluir também os Estados Unidos na lista. Já Itália, Alemanha, Bélgica, Hungria, Marrocos, Portugal, Canadá, Suíça e Turquia podem ser incluídos eventualmente. A proposta, porém, ainda não foi aprovada.
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, alertou que "uma quinta onda do vírus está a caminho de Israel", impulsionada pela variante ômicron.
A designação de "país vermelho" impõe a proibição aos israelenses de viajar de e para essas nações, a menos que haja uma autorização emitida por um Comitê especial que avalie caso a caso.
Para os que estão atualmente nestes países — que se somam a uma já extensa lista que inclui todo o sul da África e outros países europeus — e que pretendem regressar, foi estabelecida uma quarentena de pelo menos sete dias, mesmo que a pessoa esteja vacinada.
Até agora, Israel proibiu a entrada de estrangeiros, mas deixou a possibilidade de os israelenses irem para o exterior, em países onde for permitido.
Segundo a mídia local, é um "fechamento dos céus" que, nas intenções de Bennett, serve para atrasar ao máximo a chegada da nova onda da pandemia. Hoje, Israel registrou mais 40 casos da ômicron, elevando o total de infecções dessa variante para 175.
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