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Israel planeja incluir Itália em 'lista vermelha' devido à variante ômicron

Basílica da Anunciação, em Nazaré, Israel: País proíbe viagens às vésperas do Natal, época tradicional para cristãos - Cezary Wojtkowski/Getty Images/iStockphoto
Basílica da Anunciação, em Nazaré, Israel: País proíbe viagens às vésperas do Natal, época tradicional para cristãos Imagem: Cezary Wojtkowski/Getty Images/iStockphoto

da ANSA, em Tel Aviv

20/12/2021 11h16

O governo de Israel está se preparando para incluir a Itália e outros nove países, incluindo os Estados Unidos, em sua chamada "lista vermelha", com o objetivo de tentar evitar a propagação da variante ômicron.

A medida prevê a proibição de israelenses de viajarem para os países indicados no comunicado do Ministério da Saúde.

Atualmente, as restrições de viagens ao exterior, que já incluíam a maioria dos países africanos, além do Reino Unido e da Dinamarca, também se aplicam à Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Noruega, Suécia e aos Emirados.

Existe a expectativa do governo de Israel incluir também os Estados Unidos na lista. Já Itália, Alemanha, Bélgica, Hungria, Marrocos, Portugal, Canadá, Suíça e Turquia podem ser incluídos eventualmente. A proposta, porém, ainda não foi aprovada.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, alertou que "uma quinta onda do vírus está a caminho de Israel", impulsionada pela variante ômicron.

A designação de "país vermelho" impõe a proibição aos israelenses de viajar de e para essas nações, a menos que haja uma autorização emitida por um Comitê especial que avalie caso a caso.

Para os que estão atualmente nestes países — que se somam a uma já extensa lista que inclui todo o sul da África e outros países europeus — e que pretendem regressar, foi estabelecida uma quarentena de pelo menos sete dias, mesmo que a pessoa esteja vacinada.

Até agora, Israel proibiu a entrada de estrangeiros, mas deixou a possibilidade de os israelenses irem para o exterior, em países onde for permitido.

Segundo a mídia local, é um "fechamento dos céus" que, nas intenções de Bennett, serve para atrasar ao máximo a chegada da nova onda da pandemia. Hoje, Israel registrou mais 40 casos da ômicron, elevando o total de infecções dessa variante para 175.