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América do Sul já retoma viagens mais rapidamente do que restante do mundo

Movimentação no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos: demanda doméstica no Brasil já atingiu 90% do nível pré-pandemia - Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Movimentação no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos: demanda doméstica no Brasil já atingiu 90% do nível pré-pandemia Imagem: Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo

do Estadão Conteúdo em Santiago, no Chile

07/04/2022 10h39

O vice-presidente regional da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês) para Américas, Peter Cerdá, reforçou nesta quarta-feira (6) que a recuperação ocorre de maneira acelerada na região da América do Sul. Ele citou como exemplo a demanda doméstica no Brasil, que já atingiu 90% do nível pré-pandemia.

"No continente, a retomada está vindo mais rápido que no resto do mundo", disse durante o congresso Wings of Change, promovido pela Iata no Chile.

O dirigente observou, entretanto, que medidas restritivas continuam impactando negativamente a retomada, como no Chile, por exemplo, onde inúmeras medidas sanitárias continuam sendo exigidas para viajantes vacinados. "Brasil e Uruguai deixaram de exigir teste PCR para vacinados, isso estimula a retomada. Viajar é seguro."

Segundo Cerdá, a região tem um enorme potencial de crescimento. No pré-pandemia, em 2019, a Espanha registrava 4,45 viagens por habitante/ano, enquanto o Brasil assinalava 0,48 viagens por habitante/ano.

Chile e Colômbia estão à frente do país nesse indicador

Ainda conforme a Iata, em março de 2019 havia 2.075 rotas internacionais e 1.970 domésticas nas Américas. Em março de 2022, havia 1.684 rotas internacionais e 1.868 domésticas, totalizando uma perda de 493 rotas.

*A repórter viajou a convite da IATA