Com goiabada e pimentas fortes, ketchup ganha novas receitas
Companheiro inseparável do hambúrguer e das batatas fritas, o ketchup pode ser bem mais versátil do que a mistura industrializada encontrada nos supermercados.
O molho tem ganhado novo fôlego com versões caseiras, apimentadas e com ingredientes diferentes - caso, por exemplo, da mistura de tomates e goiabada cascão derretida encontrada no bar Pipo e na lanchonete T.T. Burger, ambos no Rio de Janeiro.
Já em São Paulo, o bar Tigre Cego também investe na produção própria para o condimento, com uma versão feita com pimentões (clique aqui para ver a receita).
A goiabada também é um dos elementos da receita de ketchup caseiro do Cordel Gastronômico, empreitada da chef Daniela França Pinto. O condimento era apenas um coadjuvante dos sanduíches servidos pela chef em feiras como a Butantan Food Park, em São Paulo, mas acabou ganhando destaque e é vendido em garrafas durante os eventos.
"Fomos testando e aprimorando a receita de acordo com nosso paladar, trocando uma parte do tomate por goiabada", explica Daniela. "Assim, pude diminuir a quantidade de açúcar, contando com a doçura natural da fruta". A receita do Cordel também utiliza açúcar mascavo ao invés do refinado, o que garante um sabor "mais delicado", de acordo com a chef.
Ketchup para quem não gostava de ketchup
Vendida em empórios e supermercados no Rio de Janeiro e em São Paulo, a marca de ketchup Strumpf chama a atenção primeiro pela embalagem - não se trata de uma bisnaga, mas de um vidro como os de conserva, para se servir às colheradas. A receita da família é vendida em três versões: molho rústico, defumado e "muito, muito apimentada", feita com a extremamente ardida "ghost pepper", certificada como a pimenta mais poderosa do mundo.
A criação da Strumpf Ketchup é justamente uma resposta aos molhos prontos. "Ninguém na minha família era muito fã de ketchup, para falar a verdade", explica Flávia Strumpf, uma das responsáveis pela marca. "Meu pai teve a ideia da produção, argumentando que ele não gostava porque não conseguia achar um molho bom. E se maionese e mostarda tem variedade nas lojas, por que não o ketchup?"
O segredo da receita, Flávia não revela, apenas explica que "uma mistura de vários temperos" dá o toque final do produto, conhecido por sua consistência parecida com a de compotas. "Queríamos fazer em bisnagas, mas sempre que tentávamos, a consistência não ficava como queríamos. Então ficou decidido que ia ser de colher mesmo, bem pedaçudo", diz Flávia.
Com divulgação baseada apenas nas redes sociais e nas reações dos clientes, Flávia diz que não esperava o "pequeno mas bem-vindo" sucesso da marca. E, por enquanto, nada de se arriscar em outros condimentos. "Até pensamos, mas por enquanto não faz sentido", diz.
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