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Brasil enfrenta 'cria' de Zé Roberto para confirmar liderança no Mundial

Marcos Kwiek já fez história no comando da República Dominicana - Divulgação/FIVB
Marcos Kwiek já fez história no comando da República Dominicana Imagem: Divulgação/FIVB

Leandro Carneiro

Do UOL, em Milão (Itália)

10/10/2014 06h00

O Brasil terá um velho conhecido pela frente no Mundial feminino de vôlei. Marcos Kwiek, que é treinador da seleção da República Dominicana, trabalhou como auxiliar técnico de José Roberto Guimarães entre 2003 e 2007.

Essa relação é justamente uma das coisas que mais preocupa o treinador brasileiro antes do jogo desta sexta-feira, às 12h30 (de Brasília).

“A gente sabe que a República Dominicana nos conhece muito bem. O Marquinhos ajudou a treinar nossas jogadoras, ele é um técnico bastante capacitado estrategicamente para saber pontos fracos e fortes do nosso time”, disse o treinador da seleção brasileira.

Do outro lado, Kwiek admite que conhece algumas jogadoras brasileiras, mas destaca que isso não pode fazer diferença por uma qualidade especial do Brasil.

“Na verdade, todo mundo fala que é vantagem, é interessante que eu conheço, mas eu não jogo. Se eu conseguir transmitir para o meu time algo que possa ajudá-las, ótimo. Esse entendimento é muito difícil, porque a jogadora brasileira é muito versátil”, afirmou o comandante da República Dominicana.

Apesar do confronto em quadra, José Roberto Guimarães fala com carinho sobre o rival desta sexta-feira.

“Ele fez um trabalho muito bom, parabenizo o Marquinhos. Ele sabe trabalhar, tem carinho grande com aquilo que ele faz, vive vôlei 24 horas por dia, tenho carinho por ele, porque vi o Marquinhos nascer. Fico feliz pelo trabalho que ele realizou”, falou Zé Roberto.

Se de um lado o treinador do Brasil elogia seu “discípulo”, do outro, Kwiek exalta a importância que Zé Roberto teve em sua carreira.

“Comecei com ele, foi com quem eu mais convivi em alto nível, aprendi muito e continuo aprendendo. O Brasil é referência no vôlei, e o Zé Roberto mais ainda, é super vencedor, um exemplo que procuro estar seguindo, e ele é o que há de melhor no vôlei. Ele tem influência direta na minha formação e é um cara que eu só tenho agradecer.

Mesmo que perca para o Brasil, fique fora da fase final do Mundial e termine em quinto ou sexto lugar, o treinador já terá conseguido a melhor campanha da história da República Dominicana, que era um 11º até aqui.