Festa dos italianos em ginásio impressiona até rivais no Mundial de vôlei
A chegada da seleção italiana a Milão para as finais do Mundial de vôlei foi marcada por uma grande festa. A estreia na terceira fase, contra os EUA, chamou a atenção não apenas pela vitória, mas também pelo que foi feito pelos torcedores nas arquibancadas do ginásio.
Cerca de 12 mil pessoas lotaram o Mediolanum Forum para ver o primeiro jogo do time na cidade. E logo no hino nacional, ficou evidente que a noite seria marcante para os italianos. Ao ser executada a canção, os torcedores cantaram muito alto.
Na sequência do hino, foi a vez de o nome das jogadoras serem anunciados. Francesca Piccinini, a atleta mais experiente do elenco, foi disparada a que tirou mais gritos da torcida, seguida pela jovem Diouf. No entanto, nenhuma competidora passou sem um pouco de histeria por parte dos fãs.
Quando o jogo começou, a festa não parou. A cada ponto italiano, a gritaria no ginásio voltava. O técnico Marco Bonitta até se empolgou e deslizou de joelho na quadra para comemorar a vitória do segundo set.
Depois da partida, Alisha Glass, uma das principais atletas dos Estados Unidos até aqui, reconheceu que a festa feita pelos italianos foi fundamental para que as americanas perdessem e desperdiçassem o favoritismo.
“Definitivamente é bom jogar em casa. Eles são um time forte e ficam ainda mais forte com a torcida. Eles torceram muito, mandaram boas emoções e energias e fizeram a diferença”, afirmou a jogadora.
Após o encerramento da partida, a festa não parou. Torcedores e voluntários que trabalharam no jogo fizeram uma longa barreira próxima à quadra para receber pelo menos um autógrafo das atletas.
Fora do ginásio, torcedores ficavam colados nas grades para esperar a oportunidade de ver as jogadoras entrarem no ônibus. Alguns, que conseguiam uma brecha, ainda tietavam um pouco mais, que foi o que aconteceu com Diouf, cercada por diversas pessoas no estacionamento do local para tirar fotos.
As atletas brasileiras também estiveram no ginásio. Como tinham acabado de vencer a China, elas resolveram permanecer no local para ver o primeiro set do jogo e também se impressionaram com a festa feita.
“Eu achei fantástica a torcida. Aqui na Itália, os torcedores estão para poder ajudar, em um ginásio enorme, lotado, eu achei bem bonito. Faz a diferença sim”, disse Fabiana.
“Está de parabéns a Itália, foi um jogo em que a torcida foi sétimo jogador, ajudou muito. A Itália começou sentindo o jogo, impôs seu ritmo, mas acho que a torcida foi fundamental para a virada que elas tiveram”, completou Adenizia.
Os italianos de Milão terão uma nova oportunidade de festa na sexta-feira, contra a Rússia. O jogo poderá valer a liderança da chave e confirmar a presença da Itália entre as quatro finalistas do torneio.
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