CEO do Botafogo fala sobre o caminho para a recuperação financeira
O Botafogo tenta recuperar sua situação financeira em meio a um endividamento alto e uma receita baixa, que se agravou com o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. O CEO Jorge Braga foi contratado para procurar alternativas de como o clube pode se fortalecer na gestão, sendo a principal aposta a recente aprovação da Lei da Sociedade Anônima no Futebol (SAF).
Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do Canal UOL, Jorge Braga explica o caminho traçado para que o Botafogo consiga a sua recuperação financeira, a importância do projeto do Botafogo S/A e a participação do torcedor, além da busca pelos investidores.
"Para trazer um investidor profissional, o primeiro passo é demonstrar que você consegue controlar o time como uma empresa, independente se você é uma S/A ou não, mas se você tem governança, se você tem transparência, se você faz uma gestão profissional dos seus ativos. O segundo, eu acho que é o time, o time no grande conceito. Quem são os gestores, quem são as pessoas que estão lá, qual é a proposta, qual é a tese de investimento e essa combinação no Botafogo é muito boa", afirma Braga.
O CEO cita o apoio do torcedor, o reconhecimento internacional do clube e a aprovação da lei da SAF como fatores que são primordiais para o projeto de restruturação do Botafogo, que saiu na frente na avaliação dele ao formular o seu projeto se sociedade anônima.
"Essa combinação de uma marca de altíssimo reconhecimento, uma torcida que, apesar de tudo, é muito fiel, que tem um tíquete médio mais alto que a média, da baixa resistência que o Botafogo tem sendo como segundo time, time internacional. Você vê as pesquisas, o Botafogo é querido e amado dentro e fora do Brasil. O conjunto de ativos que nós temos, a viabilidade financeira e o marco regulatório da SAF e a adesão dos conselheiros do clube, os sócios do clube já aprovaram esse desenho há dois anos, estão prontos para fazer esse movimento", afirma Braga.
"Essa combinação, o conjunto de ativos reais, o conjunto de jogadores, novas práticas gerenciais, o momento que o clube está vivendo, a visão dos conselheiros e dos sócios e a abundância de capital que tem no mundo, eu acho que é uma combinação que vai dar certo. Agora, investidor nenhum põe dinheiro em algo que ele não tem nem controle e nem enxerga gestão, então, a gente precisava desta demonstração de administração, de gestão, em uma boa ideia, no bom conceito, que o Botafogo já vem desenvolvendo para poder ganhar credibilidade. Agora, além disso, a gente teve um marco importantíssimo, que é a lei da SAF", conclui.
O Dividida vai ao ar às quintas-feiras, às 14h, sempre com transmissão em vídeo pela home do UOL e no canal do UOL Esporte no Youtube. Você também pode ouvir o Dividida no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e Amazon Music.
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