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Vojvoda dirigiu times proporcionalmente como o Fortaleza, diz presidente

Do UOL, em São Paulo

12/06/2021 04h00

Líder do Campeonato Brasileiro com duas vitórias nos jogos contra Atlético-MG e Internacional, além de classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil, eliminando o rival Ceará, vencendo por 3 a 0 o segundo jogo na última quinta-feira (10), o Fortaleza é uma das sensações da temporada sob o comando do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda, que chegou este ano para substituir Enderson Moreira.

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira, no programa Dividida, no Canal UOL, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, explica como se deu a escolha de Vojvoda como técnico após a recusa de Fernando Diniz, hoje no Santos, e conta que a busca pelo jogo ofensivo e o histórico de bons trabalhos em clubes médios da América do Sul pesaram na definição do treinador.

"Quando a gente entendeu a saída do Enderson, nós tínhamos um mês até começar o Brasileiro e pensamos ?está na hora de a gente achar alguém diferente de novo. A experiência com o Rogério foi muito boa, um time ofensivo, um time que ataca, é isso que o torcedor do Fortaleza gosta, vamos procurar esse formato. A gente foi atrás do Fernando Diniz, conversei pessoalmente com ele, ele declinou, agradeceu, disse que gostava do trabalho no Fortaleza, mas que não queria sair de São Paulo naquele momento, tanto é que assumiu o Santos pouco tempo depois", afirma Paz.

"A gente entendeu que no Brasil já não tinha mais tantas opções disponíveis nesse formato, aí começamos a olhar nomes do exterior, portugueses, argentinos, e o nosso atual diretor de futebol, Alex Santiago, ele comentou ?rapaz, tem um cara bom, que faz um trabalho bacana, o Juan Pablo Vojvoda', e a gente não conhecia, então ?vamos olhar o trabalho dele?. Aí começamos a olhar e vimos justamente isso, bons trabalhos no Talleres, no Defensa y Justicia e no Unión La Calera, que são times proporcionalmente parecidos com o Fortaleza, times de menor orçamento e que fizeram campanhas acima do projetado", completa.

O dirigente afirma que procurou conversar bastante com o próprio treinador para entender a forma na qual armava seus times, até que se chegou a um acerto com o argentino para assumir o Fortaleza.

"Não foi nenhum empresário que indicou, não foi ninguém que falou, dentro do departamento surgiu o nome, nós pesquisamos o nome tanto analisando materiais dos jogos dos times que ele comandou, como também conversando com ele, trocando ideias por mais de uma semana até a escolha do nome e ele chegou graças a Deus com muita boa vontade, a comissão técnica dele é muito qualificada, não é só ele que é bom", conclui.

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