Proteção de cockpit passa por último teste antes de virar realidade em 2017
Com o anúncio oficial sendo esperado para meados de julho, a Federação Internacional de Automobilismo está conduzindo os últimos testes do halo nesta semana a fim de bater o martelo acerca da introdução da proteção extra para o cockpit na Fórmula 1 a partir de 2017.
A solução foi escolhida depois da aerotela da Red Bull, mais popular em termos visuais, falhar em alguns testes de impacto. O objetivo da instalação da proteção é evitar que objetos grandes, como pneus, atinjam a cabeça dos pilotos em caso de acidentes.
“Ainda há muito trabalho pela frente para tornar isso realidade”, reconheceu o administrador geral de pesquisa do Instituto Global da FIA, Laurent Mekies, à ESPN. “Ainda temos testes a fazer, vamos nos reunir com as equipes e também há a implicação com o desenho dos chassis. Então há prazos que não podemos ficar estendendo, então o ritmo de desenvolvimento está acelerado.”
As equipes estão pressionando a FIA porque a Fórmula 1 passará por uma extensa mudança de regras aerodinâmicas na próxima temporada e o desenvolvimento dos novos modelos já começou.
“Não vamos ir além do dia 15 de julho”, confirmou Mekies, quando questionado sobre o anúncio oficial. “Teremos os testes finais [nesta semana] e vamos nos encontrar novamente com os times no começo de julho para ver os resultados.”
Segundo o profissional, o halo atual é um pouco diferente daquele testado pela Ferrari na pré-temporada, uma vez que os pilotos relataram problemas de visibilidade.
“Em termos gerais de formato é muito similar, mas a geometria é um pouco diferente, resultado do trabalho que estamos fazendo.”
Aerotela pode voltar
Mesmo com todos os estudos sendo voltados ao halo, a proposta da Red Bull pode ser revisitada em 2018. “Acho que o congelamento do projeto é só para 2017 porque tínhamos de cumprir um prazo e se mantivéssemos dois projetos seria difícil”, explicou. “Mas depois de tudo acabado, tenho certeza de que todos, a Red Bull e as equipes, vão continuar com suas grandes contribuições. Nada está morto para sempre, foi apenas uma pura escolha de planejamento para que uma das soluções estivesse no grid em 2017.”
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