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Barrichello achava golfe meio lento. Agora prevê carreira longa no esporte

Rubens Barrichello durante disputa de torneio amador de golfe em São Paulo - Zeca Resendes/CBG
Rubens Barrichello durante disputa de torneio amador de golfe em São Paulo Imagem: Zeca Resendes/CBG

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

31/03/2016 06h00

Rubens Barrichello é um apaixonado pelo automobilismo. Aos 43 anos de idade segue correndo na Stock Car e garante ainda não ter planos para se aposentar. Mas existe um outro esporte do qual o piloto é fã e pretende seguir praticando quando deixar as pistas definitivamente: o golfe. 

Rubinho costuma jogar por diversão com os amigos aos fins de semana - ele é sócio do São Paulo Golf Club no bairro de Santo Amaro - e participar de torneios amadores sempre que arruma um tempo em sua agenda. Na quarta-feira, por exemplo, disputou uma competição em São Paulo, antes da abertura oficial do Brasil Champions, torneio da segunda divisão do PGA (o tour americano).
 
"Comecei a jogar golfe em 2000, quando tinha 28 anos. Meu sogro e minha sogra jogam e resolvi começar. Como todo mundo, eu achava que era um esporte meio lento e não tinha empenho e tal. Quando fui ver, pude ter a certeza que era difícil. É um taco enorme, precisa acertar uma bolinha minúscula. Pode ter certeza que é muito mais difícil jogar golfe do que pilotar um carro de corrida", afirmou Rubinho.
 
Ele contou também que na primeira vez que foi jogar uma competição, tinha só três meses de treino e ficou com medo de acertar bolada nas pessoas que estavam em volta acompanhando a disputa. Dezesseis anos depois, porém, garante já ter muito mais habilidade e seguir evoluindo cada vez que vai ao campo.
 
"Não sei quando vou parar de correr, mas acredito que ainda tenho muito espaço para me dedicar o golfe. Nada profissional, tudo na brincadeira para roubar um pouco de dinheiro dos meus amigos", brinca Rubinho, que sempre aposta com os colegas.
 
"O legal do golfe é que você volta umas 438 vezes para casa achando que aprendeu. Quando você está ruim, não vê a hora de voltar a campo. Quando está bem fica feliz. Mas tem aqueles dias que você acorda meio torto e não joga tão bem", afirmou. 
 
O piloto contou que gosta bastante da atenção e concentração que é necessária para praticar golfe e afirmou que isso o ajuda de maneira indireta quando senta em um cockpit para acelerar.
 
"É um esporte mental, você precisa ter concentração grande, porque quando erra uma tacada você vai demorar bastante tempo para dar oura. Então você não pode deixar que isso o atrapalhe. Este treino mental acaba me ajudando bastante". explicou.
 
Rubinho contou também que seu filho Eduardo, de 14 anos, costuma jogar golfe também e que sua esposa Silvana gostaria que ele se tornasse um profissional da modalidade. Entretanto, o caminho deve ser outro.
 
"Ele bate bem na bola, e seria o sonho da minha esposa. Mas o filho da mãe gosta de carro de corrida (risos)", disse.