Brasil perde uma medalha no Mundial de Kobe após recurso

O Brasil perdeu uma medalha no Mundial de Atletismo Paralímpico em Kobe, no Japão. Na madrugada deste sábado (25), Rodrigo Parreira ficou em segundo lugar na disputa do salto em distância T36 (para atletas com paralisia cerebral), com Aser Ramos na terceira colocação. Depois da prova, o neozelandês William Stedman, pediu a revisão por vídeo de um dos seus saltos anulados e teve confirmada a marca 5,85m.

O recurso foi aceito pela organização do torneio. Desta forma, Parreira ficou com o bronze, enquanto Ramos caiu para o quarto lugar e ficou sem medalha.

BRASIL leva OURO, mas perde PRATA no TAPETÃO no MUNDIAL de ATLETISMO PARALÍMPICO

Os brasileiros queimaram as suas duas primeiras tentativas e precisaram ser conservadores na terceira rodada para conseguir uma marca válida e seguir na prova. Rodrigo Parreira assumiu a liderança com um salto para 5,75m. Mas o russo Evgenii Torsunov conseguiu 5,89m para se isolar na liderança e ficar com o ouro.

Outras finais

O Brasil teve outros dois finalistas em provas de campo em classe para atletas com paralisia cerebral. No arremesso do peso F34, Eduardo Pereira ficou em nono lugar com 10,01m. Ahmad Hindi, da Jordânia, venceu a prova com 11,47m. O pódio também teve o marroquino Azeddine Nouiri (11,34m) e o russo Nikita Dubenchuk (11,32m).

João Victor Teixeira ficou em quinto lugar na final do lançamento de disco f37. Ele conseguiu 51,55m na sua melhor tentativa, fazendo a sua melhor marca no ano. O ouro ficou com Kudratillokhon Marufkhujaev, do Uzebquistão, com um lançamento de 54,11m. A prata foi para o venezuelano Edwars Varela (52,17m), enquanto o bronze ficou com o japonês Shimbo Yamato (52,13m).

Eliminatórias

Cinco brasileiros correram em provas eliminatórias nesta sessão. O recordista mundial dos 100m T63 (deficiência nos membros inferiores) Vinicius Rodrigues ficou em segundo lugar na sua série das eliminatórias com 12s46, classificandos-se para a final.

Nos 200m T12 (deficiência visual), Lorraine Aguiar foi a mais rápida e venceu a sua bateria com 25s09. Esse é o melhor tempo da carreira da atleta. Ketyla Teodoro foi a quarta colocada na sua série, com 26s74, não conseguindo a classificação para a final. Na mesma prova, mas na classe T47 (deficiência nos membros superiores), Fernanda yara ficou em terceiro lugar na sua bateria com 25s59 e passou para a final, assim como Maria Clara Augusto que também foi a terceira na sua série com 25s69.

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